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Ações caem por temores na zona do euro e nos EUA

Dados positivos da China não conseguiram dar fôlego aos pregões, depois de o índice Standard & Poors 500 ter seu pior dia desde novembro


	Índice Nikkei, da bolsa de valores de Tóquio, no Japão: O indicador do Japão fechou em queda de 1,90%
 (Getty Images)

Índice Nikkei, da bolsa de valores de Tóquio, no Japão: O indicador do Japão fechou em queda de 1,90% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 07h20.

Tóquio - Ações da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira, com os investidores embolsando lucros de ralis recentes, após dados fracos da economia dos Estados Unidos e temores em relação à zona do euro.

Às 7h42, o índice MSCI da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, caía 0,92 por cento, pressionado por uma queda de 2,27 por cento em Hong Kong. O índice pan-asiático subiu para uma alta de 18 meses na segunda-feira.

O indicador Nikkei do Japão fechou em queda de 1,90 por cento, depois de escalar para uma máxima de 33 meses na segunda-feira.

Dados positivos da China não conseguiram dar fôlego aos pregões, depois de o índice Standard & Poors 500 ter seu pior dia desde novembro na segunda-feira por dados desencorajadores de encomendas à indústria dos EUA e por preocupações de que um potencial abalo político poderia perturbar os esforços da zona do euro para resolver a crise da dívida.

Analistas e operadores disseram que as vendas foram uma correção para os mercados que estavam operando em alta graças à redução nos riscos como a crescente estabilidade da zona do euro e a uma melhora das perspectivas da economia global.

"Este movimento nas ações ... parece ser uma correção sadia, mais nada", disse Richard Yetsenga, chefe de Mercados Globais da ANZ Research.


Na China, O crescimento do setor de serviços atingiu uma máxima de quatro meses em janeiro, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), uma vez que um clima melhor entre as empresas aumentou o número de negócios e levou a confiança corporativa a uma máxima de oito meses.

O PMI do HSBC subiu para 54 em janeiro, ante 51,7 em dezembro, permanecendo confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

As ações da Austrália caíram 0,51 por cento. O índice da bolsa da Coreia fechou em queda de 0,77 por cento.

A bolsa de Taiwan terminou com perdas de 0,46 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai avançou 0,20 por cento. Cingapura caiu 0,75 por cento.

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