Mercados

Ações caem por incerteza com estímulo do Fed

O FTSEurofirst recuou cerca de 3% ante o pico de 2013 de 1.258 pontos na semana passada

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 15h17.

As ações europeias recuaram nesta quarta-feira, afetadas pela preocupação com uma redução das medidas de estímulo econômico dos Estados Unidos, e alguns traders disseram esperar que os ganhos no curto prazo sejam limitados.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou em queda de 1,8 %, a 1.223 pontos, enquanto o índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 caiu 1,7 % para 2.786 pontos.

O FTSEurofirst recuou cerca de 3% ante o pico de 2013 de 1.258 pontos na semana passada, devido a preocupações de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa em breve reduzir o programa de compra de títulos que ajudou a sustentar o rali nas ações globais.

"A discussão é sobre reduzir o 'quantitative easing' (programa de compra de títulos). Ninguém sabe realmente como será isso", disse Darren Courtney-Cook, do Central Markets.

O Chefe de estratégia da Logic Investments, Peter Rice, por sua vez, disse que o mercado está "parecendo um pouco sem graça nestes níveis. O risco é de baixa".

Em Londres o índice Financial Times recuou 1,99 %, a 6.627 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,70 %, para 8.336 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 1,89 %, a 3.974 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve perda de 1,61 %, para 17.237 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,82 %, a 8.441 pontos.

Em Lisboa o índice PSI20 desvalorizou-se 1,08 %, para 6.037 pontos.

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresAçõesMercado financeiroFTSE

Mais de Mercados

Ata do Fed: "cerca de metade" dos participantes esperam um corte na reunião de outubro

Em 'Vale Tudo', morte de Odete Roitman mexeu com mercado financeiro: como seria na vida real?

Ibovespa opera em alta e recupera parte das perdas da véspera; dólar cai

Bolha no mercado de inteligência artificial? Goldman Sachs diz que não — por enquanto