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Ações caem e foco passa para dados de emprego nos EUA

Economistas preveem que os postos de trabalho fora do setor agrícola dos EUA subiram 225 mil no mês passado


	Empregos: alta marcaria o sétimo mês consecutivo de expansão do emprego nos EUA
 (Getty/AFP)

Empregos: alta marcaria o sétimo mês consecutivo de expansão do emprego nos EUA (Getty/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 08h46.

Londres - As ações europeias caíam nesta sexta-feira, conforme operadores realizavam lucros de ganhos recentes motivados por novos estímulos monetários na Europa e aguardavam dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Após um surpreendente corte de juros e outras medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, o foco passou para o cenário do outro lado do Atlântico.

Investidores ponderavam a perspectiva de crescimento econômico mais forte nos Estados Unidos contra a chance de um aperto monetário antecipado pelo Federal Reserve, banco central do país.

Economistas preveem que os postos de trabalho fora do setor agrícola dos EUA, que serão divulgados às 9h30 (horário de Brasília) subiram 225 mil no mês passado, segundo pesquisa da Reuters. Isso marcaria o sétimo mês consecutivo de expansão do emprego nos EUA acima de 200 mil postos de trabalho - sequência vista pela última vez em 1997.

"Se o número de empregos ficar levemente abaixo das expectativas, o mercado pode escolher usar isso como desculpa para retirar dinheiro", disse o estrategista de investimento da Beaufort Securities Mike Franklin.

Às 8h13 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,57 por cento, a 1.393 pontos, recuando da máxima de 6 anos e meio atingida na sessão anterior, mas ainda rumo a registrar a quarta alta semanal consecutiva.

Apesar da queda deste pregão, a chefe de trading da CMC Markets France, Judith Danan, disse que seus clientes eram fortes compradores dos índices da França, Espanha e Itália.

"O mercado está comemorando as novas medidas do BCE. Dito isso, não há garantia de que serão suficientes para impulsionar a economia da zona do euro. Vai levar tempo para medir o impacto nos gastos de consumidores e nos investimentos", disse.

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