Mercados

Ações caem conforme aumentam tensões na Síria

Ações europeias caíam nesta terça-feira, uma vez que o nervosismo com a ameaça de ataque militar contra a Síria levava alguns investidores a embolsar lucros


	Mineração: papéis de mineradoras estavam entre as principais perdas, caindo após o grupo de cobre Antofagasta registrar uma queda acentuada nos lucros
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Mineração: papéis de mineradoras estavam entre as principais perdas, caindo após o grupo de cobre Antofagasta registrar uma queda acentuada nos lucros (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 09h14.

São Paulo - As ações europeias caíam nesta terça-feira, uma vez que o nervosismo com a ameaça de um ataque militar contra a Síria levava alguns investidores a embolsar os lucros de fortes ganhos recentes.

Os papéis de mineradoras estavam entre as principais perdas, caindo após o grupo de cobre Antofagasta registrar uma queda acentuada nos lucros, afetados pelo aumento de custos e pelos preços mais baixos dos metais. As ações do grupo recuavam cerca de 2,4 por cento, enquanto a Rio Tinto caía 2 por cento e a Anglo American tinha perdas de 1,7 por cento. Às 8h04, o índice FTSEurofirst 300 operava em queda de 1,15 por cento, a 1.209 pontos, enquanto o índice das blue-chip da zona do euro Euro STOXX 50 caía 1,5 por cento, para 2.779 pontos.

"Os mercados avançaram um pouco rápido recentemente, e muitos, e muitos gerentes de fundos já alcançaram suas metas para o ano, então é tentador realizar lucros agora que os riscos geopolíticos estão aumentando", disse Philippe de Vandiere, analista da Altedia Investment Consulting.

Os Estados Unidos sinalizaram, na segunda-feira, uma possível ação militar contra a Síria devido ao ataque de armas químicas na semana passada que disseram acreditar ser de responsabilidade do presidente Bashar al-Assad.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioEuroFTSEMercado financeiroMoedas

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap