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Ações atingem máxima de 3 meses por dados da China

Dados chineses favoráveis de produção industrial e vendas no varejo ampliaram evidências de que a desaceleração econômica da China pode ter chegado ao fim


	Bolsa de Tóquio: o índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,54%, após rali de 2,5% na segunda-feira devido às notícias de que Tóquio conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020
 (Junko Kimura/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: o índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,54%, após rali de 2,5% na segunda-feira devido às notícias de que Tóquio conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020 (Junko Kimura/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 08h36.

São Paulo - As ações asiáticas atingiram máxima de três meses nesta terça-feira, frente a novas evidências que sugerem que a China pode estar deixando para trás uma desaceleração econômica, ao mesmo tempo em que diminuem os temores de um ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria.

Às 7h25 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,42 por cento, ampliando o ganho de 1,3 por cento de segunda-feira para alcançar máximas que não eram vistas desde o início de junho.

O índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,54 por cento, após rali de 2,5 por cento na segunda-feira devido às notícias de que Tóquio conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020, alimentando o otimismo de uma recuperação econômica duradoura.

Dados chineses favoráveis de produção industrial e vendas no varejo nesta terça-feira ampliaram as crescentes evidências de que a desaceleração econômica da China pode ter chegado ao fim. "Os dados de atividade real em agosto da China vieram mais fortes do que o esperado, o que ajudará a sustentar o rali do mercado devido à melhora da confiança do mercado em relação à economia da China", disse Li-Gang Liu, economista-chefe do ANZ.

Além disso, a proposta da Rússia para trabalhar com Damasco visando colocar suas armas químicas sob controle internacional pode evitar uma ação planejada dos EUA. Isso levou o presidente norte-americano, Barack Obama, a dizer que vê um possível avanço na crise.

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