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Ações asiáticas recuam sob pressão de queda do petróleo

Preços do petróleo atingiram nova mínima de cinco anos nesta terça-feira, pressionando a maioria das ações asiáticas


	Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei teve queda de 0,7 por cento, mas o recuo veio após uma sequência de fortes ganhos
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei teve queda de 0,7 por cento, mas o recuo veio após uma sequência de fortes ganhos (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 07h21.

Sydney - Os preços do petróleo atingiram nova mínima de cinco anos nesta terça-feira, pressionando a maioria das ações asiáticas conforme uma onda de aversão ao risco atravessou os mercados mundiais.

Devido a um excesso de oferta de petróleo, os preços da commodity recuam há quase seis meses agora, pressionando assim as ações de energia e ativos relacionados a commodities no mundo todo.

Por volta das 7h48 (horário de Brasília), o petróleo tipo Brent tinha ligeira alta de 0,08 dólar, a 66,27 dólares por barril, porém mais cedo chegou a 65,29 dólares, nível mais fraco desde setembro de 2009.

Já o petróleo nos Estados Unidos avançava 0,30 dólar para 63,35 dólares, após chegar a 62,25 dólares, mínima desde julho de 2009. Ambos já tinham recuado mais de 4 por cento na segunda-feira por expectativas de que o excesso de oferta cada vez mais grave manterá os preços sob pressão em 2015.

Enquanto preços de energia em queda são uma dádiva para o poder de compra de consumidores em boa parte do mundo, isso é má notícia para ações de recursos básicos como a australiana Santos, que fechou em queda de cerca de 7 por cento.

As perdas se disseminaram pelo principal índice australiano de ações, que teve queda de 1,7 por cento, enquanto às 7h52 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,25 por cento.

O índice japonês Nikkei teve queda de 0,7 por cento, mas o recuo veio após uma sequência de fortes ganhos que levou o índice ao maior patamar desde meados de 2007.

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