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Ações asiáticas mostram fraqueza após dados dos EUA

O índice japonês Nikkei caiu 1,44% e as ações na Coreia do Sul, Austrália e Singapura também tiveram queda, ficando abaixo do desempenho de Wall Street


	Feira de empregos nos EUA: postos de trabalho fora do setor agrícola nos EUA aumentaram em 162 mil em julho, mais que 20 mil abaixo da estimativa mediana do mercado
 (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Feira de empregos nos EUA: postos de trabalho fora do setor agrícola nos EUA aumentaram em 162 mil em julho, mais que 20 mil abaixo da estimativa mediana do mercado (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 08h48.

Tóquio - As ações asiáticas mostraram fraqueza nesta segunda-feira, depois de dados que mostraram que os empregadores dos Estados Unidos desaceleraram o ritmo de contratações.

O índice japonês Nikkei caiu 1,44 por cento e as ações na Coreia do Sul, Austrália e Singapura também tiveram queda, ficando abaixo do desempenho de Wall Street, que fechou em máximas recorde na sexta-feira, em parte auxiliado pelas expectativas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode adiar a redução de seu estímulo.

Entretanto, às 7h57 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,14 por cento, auxiliado pela ações chinesas, que se beneficiaram de uma matéria da agência de notícias oficial Xinhua de que o país pode relaxar sua política de filho único.

Os postos de trabalho fora do setor agrícola nos Estados Unidos aumentaram em 162 mil em julho, mais que 20 mil abaixo da estimativa mediana do mercado, e uma queda no tamanho da força de trabalho fez com que a taxa de desemprego caísse para 7,4 por cento, a mínima em mais de quatro anos.

Embora os dados apontem para uma recuperação gradual, alguns de seus detalhes, como queda nos salários por hora, ofuscaram a queda da taxa de juros e levantaram dúvidas sobre se a economia melhorou o suficiente para que o banco central norte-americano comece a reduzir as compras de títulos em sua próxima reunião, em setembro.

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