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Ações asiáticas caem, mas Xangai sobe na volta de feriado

Investidores preferiam buscar a segurança dos bônus diante de preocupações com o crescimento global


	Painel da Bolsa de Xangai: índice de Xangai subiu 0,8 por cento, mas a bolsa de Hong Kong caiu 0,68 por cento
 (Qilai Shen/Bloomberg)

Painel da Bolsa de Xangai: índice de Xangai subiu 0,8 por cento, mas a bolsa de Hong Kong caiu 0,68 por cento (Qilai Shen/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 08h52.

Sydney - A maioria dos mercados asiáticos fechou no vermelho nesta quarta-feira, com investidores preferindo buscar a segurança dos bônus diante de preocupações com o crescimento global, mas a China continental contrariou a tendência na volta do feriado de uma semana.

Às 8h22 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,09 por cento, enquanto o principal índice australiano perdeu 0,81 por cento.

No Japão, o índice Nikkei caiu 1,19 por cento.

Os mercados da China contrariaram a tendência na volta de uma feriado de uma semana, com o índice de Xangai subindo 0,8 por cento, mas a bolsa de Hong Kong caiu 0,68 por cento.

A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit sobre o setor de serviços na China mostrou que o crescimento recuou levemente em setembro, mas isso serviu apenas para reforçar expectativas de mais medidas de estímulos por Pequim.

Operadores também aguardam a divulgação, ainda nesta sessão, da ata da última reunião do Federal Reserve. Os mercados devem se mostrar bastante sensíveis ao debate entre "hawks" e "doves" no comitê do banco central dos Estados Unidos.

Estímulos à economia também são um ponto importante na agenda na Europa depois que a produção industrial da Alemanha sofreu a maior queda desde o ápice da crise financeira, aumentando a pressão sobre o Banco Central Europeu para ser mais urgente em suas ações.

Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou sua projeção de crescimento global para 3,3 por cento neste ano, contra 3,4 por cento, alertando sobre a fraqueza na zona do euro, Japão e grandes mercados emergentes como o Brasil.

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