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Ações asiáticas caem com temores sobre crescimento mundial

Maioria das ações asiáticas recuou, pela busca por ativos mais seguros diante dos receios sobre o crescimento mundial e das incertezas políticas na Grécia


	Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei caiu 2,25 por cento, à medida que o iene mais forte levou investidores a vender ações de exportadoras
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: índice japonês Nikkei caiu 2,25 por cento, à medida que o iene mais forte levou investidores a vender ações de exportadoras (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 07h35.

Tóquio - A maioria das ações asiáticas recuou nesta quarta-feira, pressionadas pela busca por ativos mais seguros diante dos receios sobre o crescimento mundial e das incertezas políticas na Grécia.

Os investidores conseguiram tirar pouco conforto de dados que mostraram que a inflação anual ao consumidor na China recuou a uma mínima de cinco anos de 1,4 por cento em novembro, sinalizando fraqueza persistente na segunda maior economia do mundo e levando alguns a prever que Pequim irá agir mais agressivamente para combater a deflação.

Às 8h02 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,25 por cento, mas saiu de mínimas depois que as ações chinesas se recuperaram após forte venda generalizada na terça-feira. O índice de Xangai teve alta de 3 por cento, um dia após uma sessão volátil na qual atingiu máxima de 3 anos e meio antes de entrar em colapso e despencar mais de 5 por cento.

O índice japonês Nikkei caiu 2,25 por cento, à medida que o iene mais forte levou investidores a vender ações de exportadoras.

"A euforia do mercado acerca das recentes notícias positivas está desvanecendo por enquanto conforme investidores mudam de tomada de risco para aversão a risco", disse o estrategista-chefe da Tokai Tokyo Research Center, Hiroyuki Nakai. Na terça-feira, os mercados de ações e de dívida soberana da Grécia despencaram depois que o governo em Atenas decidiu antecipar a eleição presidencial pelo Parlamento, o que aumentou a incerteza sobre a processo de saída do país do resgate do FMI/UE.

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