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Ações asiáticas avançam, mas temor sobre China pesa

Ganhos foram limitados depois que dados decepcionantes sobre vendas no varejo e produção industrial ressaltaram as preocupações de investidores


	Bolsa de Xangai: às 7h34, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,4 por cento, recuperando parte das perdas do dia anterior
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bolsa de Xangai: às 7h34, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,4 por cento, recuperando parte das perdas do dia anterior (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 08h37.

Tóquio - As ações asiáticas se recuperaram de maneira cautelosa das mínimas de duas semanas nesta quinta-feira, mas os ganhos foram limitados depois que dados decepcionantes sobre as vendas no varejo e a produção industrial ressaltaram as preocupações de investidores sobre uma desaceleração na China.

O impasse na Ucrânia e uma forte queda nos preços do cobre nas últimas semanas também assustaram os investidores, embora o fechamento estável de Wall Street e alguns dados positivos na Austrália e no Japão tenham ajudado a suavizar os impactos.

Às 7h34 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,4 por cento, recuperando parte das perdas do dia anterior, com os mercados australianos subindo apoiados em fortes dados locais de emprego.

Mas os fracos dados chineses afetaram muitos mercados, com o japonês Nikkei perdendo 0,10 por cento, apagando os ganhos conseguidos depois que as encomendas de maquinários no Japão superaram as expectativas.

"As preocupações sobre a China, porém, ainda são o maior problema para o mercado, e isso continuará a afetar os mercados durante a primeira metade deste ano", disse Chang-Hee Jong, analista da Hana Daetoo.

O crescimento da produção industrial chinesa de janeiro a fevereiro veio abaixo das previsões para o período combinado, com as vendas no varejo também mais fracas do que o esperado, alimentando receios de que a expansão possa cair à medida que Pequim se esforça para realizar reformas econômicas.

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