Mercados

Ações asiáticas avançam em meio a cautela por Ucrânia

O ânimo de Wall Street também conseguiu compensar as preocupações geopolíticas


	Bolsa de Tóquio: ações asiáticas avançaram, com investidores cautelosos sobre a crise na Ucrânia
 (REUTERS/Toru Hanai)

Bolsa de Tóquio: ações asiáticas avançaram, com investidores cautelosos sobre a crise na Ucrânia (REUTERS/Toru Hanai)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 08h46.

Tóquio - As ações asiáticas avançaram nesta segunda-feira, com investidores cautelosos sobre o agravamento da crise na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">Ucrânia</a></strong> e uma pesquisa negativa sobre a atividade industrial na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/china">China</a></strong>.</p>

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, alertou que uma "guerra em escala total" é imininente caso tropas russas continuem a avançar em apoio a rebeldes pró-Moscou, enquanto líderes da Europa e dos Estados Unidos ameaçavam Moscou com mais sanções.

No entanto, o ânimo de Wall Street na sexta-feira conseguiu compensar as preocupações geopolíticas e a pesquisa da China. As ações norte-americanas subiram antes do feriado prolongado nesta segunda-feira pelo Dia do Trabalho nos EUA.

"Naturalmente, os acontecimentos entre a Rússia e a Ucrânia estarão nos centro das atenções. Porém, apesar da retórica mais preocupante de que as tensões estão se aproximando do ponto sem volta, não vimos uma forte preferência por estratégias defensivas de negociação hoje", disse o estrategista-chefe de mercado do IG, Chris Weston, em nota para clientes.

Às 7h54 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuperava perdas do início da sessão e avançava 0,25 por cento, voltando a rumar em direção ao pico de seis anos e meio atingido na quinta-feira. O índice japonês Nikkei fechou com alta de 0,34 por cento, retomando parte do terreno perdido em agosto, quando registrou queda de 1,3 por cento.

Os ganhos aconteceram mesmo após o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial sobre o setor industrial da China cair de máxima de 27 meses para 51,1 em agosto, ligeiramente menos do que o previsto e ampliando sinais de crescente fraqueza na economia do país.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaUcrânia

Mais de Mercados

Banco Pan tem lucro menor, com menos cessão de carteiras; consignado privado vai a R$ 1,5 bi

É o fim do dólar? Tarifas de Trump e avanço dos Brics colocam moeda em xeque

Bolsas globais operam com cautela antes do fim da trégua tarifária EUA-China

Azul vai encerrar voos em 13 cidades no Brasil e eliminar 53 rotas