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Acionistas da BR Distribuidora aprovam adesão ao Novo Mercado

Assembleia de acionistas concordou com uma reestruturação societária e a reforma do estatuto da companhia

Petrobras tem trabalhado com a meta de realizar até 1° de dezembro a oferta inicial de ações da BR Distribuidora na bolsa (Divulgação/Divulgação)

Petrobras tem trabalhado com a meta de realizar até 1° de dezembro a oferta inicial de ações da BR Distribuidora na bolsa (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 09h16.

Última atualização em 5 de setembro de 2017 às 10h38.

São Paulo - Os acionistas da BR Distribuidora, subsidiária de distribuição de combustíveis da Petrobras, aprovaram em assembleia uma reestruturação societária e a reforma do estatuto da companhia, prevendo adesão ao segmento de listagem Novo Mercado da bolsa B3, disse a petroleira nesta terça-feira,.

O atendimento ao regulamento do Novo Mercado pela BR fica condicionado à concretização dos planos para abertura de capital da companhia. A Petrobras tem trabalhado com a meta de realizar a oferta inicial da BR Distribuidora na bolsa até 1° de dezembro.

Já a reestruturação aprovada envolve a injeção de 6,3 bilhões de reais pela Petrobras na BR, em troca da cisão parcial dos recebíveis junto ao sistema Eletrobras e outras sociedades do sistema Petrobras, no mesmo montante.

A operação, anunciada no final de agosto, tem como objetivo separar da BR que terá o capital aberto principalmente os recebíveis junto à Eletrobras, que têm sido alvo de atrasos em pagamentos e renegociações nos últimos anos.

Segundo a Petrobras, a BR utilizou os recursos do aporte de capital para liquidar antecipadamente, em 31 de agosto, dívidas de 4,5 bilhões de reais junto ao Banco do Brasile de 3 bilhões de reais junto ao banco Bradesco.

A Petrobras era a garantidora de ambas as operações.

"Concomitantemente, a Petrobras contratou junto aos citados bancos novas linhas de crédito com as mesmas condições de valor, prazo e custo originalmente pactuadas pela BR. Assim, essas novas captações não apresentam impactos no endividamento líquido consolidado da Petrobras, nem no seu perfil", disse a companhia.

A petroleira ressaltou ainda que a concretização da abertura de capital da BR está "ainda sujeita a aprovações internas e da Comissão de Valores Mobiliários e de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional".

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