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Ação do Pão de Açúcar é a preferida do HSBC no varejo

HSBC elogia gestão do Casino e projeta alta de 30% às ações do Pão de Açúcar na bolsa


	Ações do Pão de Açúcar continuam com recomendação classificada em alocação acima da média de mercado pelo HSBC
 (Arquivo)

Ações do Pão de Açúcar continuam com recomendação classificada em alocação acima da média de mercado pelo HSBC (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 15h34.

São Paulo – Após fazer um balanço do setor de varejo na América Latina em 2012, o HSBC atualizou suas projeções às companhias de seu universo de cobertura.

O segmento preferido continua sendo o varejo de alimentos. “Vemos a combinação de vários fatores positivos para o crescimento sustentável dos lucros no longo prazo”, justifica o analista Francisco Chevez. Neste contexto, o Grupo Pão de Açúcar fica com o lugar de favorito entre as companhias avaliadas. “A empresa está preparada para impulsionar o crescimento das vendas em 50%”, explica Chevez.

O relatório afirma ainda que o evento decisivo no ano foi a troca de comando no Grupo Pão de Açúcar, ocorrida em junho, o qual passou do fundador, Abílio Diniz, para o grupo francês Casino. “Desde então, o Casino tem exercido sua autoridade, implementando algumas mudanças administrativas. A mais importante foi a nomeação do novo Diretor Financeiro, Christophe Hidalgo”.

Além disso, mais três diretores foram substituídos ou tiveram seus cargos foram eliminados e, com isso, o sinal enviado pelo Casino é o da aceleração do crescimento orgânico, conforme cita o HSBC.

As ações preferenciais do Pão de Açúcar (PCAR4) continuam com recomendação classificada em alocação acima da média de mercado (overweight), com preço-alvo em 12 meses de 115 reais, um potencial de valorização de 29%.

Quase as preferidas

O setor de vestuário representa a segunda preferência do HSBC no universo de varejo, com destaque para Lojas Renner (LREN3). 


“Ficamos impressionados com a maneira como a administração conduziu a empresa durante um período de desaceleração do consumo das famílias, integrando as aquisições e ampliando seu programa de investimentos. À medida que nos aproximamos do quarto trimestre, em nossa opinião, a empresa está bem posicionada para ganhar momento de vendas, em função da recuperação do consumo das famílias no Brasil”, avalia Chevez.

As ações da Lojas Renner também continuam com recomendação classificada em alocação acima da média de mercado (overweight). O preço-alvo em 12 meses foi cravado em 83 reais, um potencial de valorização de 13%.

A Arezzo (ARZZ3) também tem lugar garantido na preferência do analista. “Trata-se da a única empresa de calçados em nosso universo de cobertura e é uma das que apresentam o mais rápido crescimento”.

Chevez explica que o crescimento das receitas da Arezzo tem superado o de seus pares do varejo de vestuários e esse movimento deve continuar os próximos trimestres, pois a receita de calçados continua mais resiliente que a de vestuários.

As ações da Arezzo têm recomendação classificada em alocação acima da média de mercado (overweight), com preço-alvo de 40 em 12 meses, um potencial de valorização de 24%.

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