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Ação do BMG opera instável em seu primeiro pregão na Bolsa

Papel chegou a recuar no início do dia e depois passou a subir a 46,80 reais

BRAZIL - 2019/06/28: In this photo illustration the Banco BMG logo is seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (SOPA Images/Getty Images)

BRAZIL - 2019/06/28: In this photo illustration the Banco BMG logo is seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (SOPA Images/Getty Images)

TL

Tais Laporta

Publicado em 28 de outubro de 2019 às 11h50.

Última atualização em 28 de outubro de 2019 às 11h57.

São Paulo - A ação do banco mineiro BMG (BMGB11) opera com leves variações em seu primeiro dia de negociações na B3, a operadora da bolsa paulista. O papel chegou a recuar 0,38% no início do pregão, negociado a 46,22 reais, e depois passou a subir 0,86%, a 46,80 reais.

A operação do BMG movimentou 1,6 bilhão de reais, sendo 1,2 bilhão da oferta primária — recursos novos, cujo montante vai para o caixa da companhia — e 400 milhões de reais na oferta secundária. O principal acionista do BMG, Flávio Pentagna Guimarães, é o vendedor.

A faixa indicativa do IPO do BMG foi definida entre 11,60 reais — valor da precificação — e 13,40 reais por ação. A operação foi coordenada por XP Investimentos, Itaú BBA, Credit Suisse, Brasil Plural e BB Investimentos.

Alerta de fracasso

Na semana passada, matéria de EXAME mostrou que casas de análise de investimentos desaconselharam a participação de clientes na operação. Entre os principais motivos estaria o preço da ação, fixado entre 11,60 reais e 13,40 reais. A faixa indicativa foi considerada elevada demais.

Outro motivo seria a alta concentração do negócio em um só segmento, o de crédito consignado, que desconta os valores diretamente do pagamento de salários ou benefícios, como aposentadoria.

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