Mercados

Ação da XP dispara 20% na abertura na Nasdaq após IPO

Com a valorização, a empresa subiu de US$ 14,9 bilhões após a oferta pública inicial de ações para US$ 17,9 bilhões

 (Matheus Detoni/Divulgação/Reuters)

(Matheus Detoni/Divulgação/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 15h10.

São Paulo — As ações da plataforma brasileira de serviços financeiros XP Inc saltaram cerca de 20 por cento na estreia dos negócios na bolsa norte-americana Nasdaq nesta quarta-feira, depois da oferta pública inicial (IPO) realizada na véspera a 27 dólares o papel.

Às 13h46 (horário de Brasília), as ações da XP exibiam valorização de 20,2%, cotadas a 32,42 dólares com forte volume de negócios. O índice Nasdaq mostrava alta de 0,19%.

Com isso, o valor da empresa subiu de 14,9 bilhões de dólares no IPO para 17,9 bilhões, segundo cálculos da Reuters.

A operação marca o quarto maior IPO nos Estados Unidos e o maior do Brasil neste ano. O presidente da XP e um dos fundadores da companhia, Guilherme Benchimol, concederá entrevista à imprensa ainda nesta tarde.

Na visão da equipe do Safra, o sucesso do IPO da XP chancela a perspectiva do mercado de que a empresa continua apresentando altas taxas de crescimento, se beneficiando da intermediação dos bancos no universo de investimentos, conforme nota a clientes.

"Acreditamos que o IPO traga um resultado positivo também para o Itaú Unibanco, de cerca de 1,2 bilhão de reais, com a reavaliação da participação do Itaú no patrimônio da XP. No entanto, merece destaque que a participação atual do Itaú na XP de 46% está avaliada em 28,4 bilhões de reais (considerado resultados não realizados), valor muito superior ao que o Itaú investiu 6,3 bi de reais em meados 2017."

Acompanhe tudo sobre:AçõesIPOsNasdaqxp-investimentos

Mais de Mercados

Muita emoção na Bolsa? As ações de “convicção” do UBS para navegar na volatilidade

Ações de Netflix e Disney caem após China anunciar redução na importação de filmes dos EUA

Insider trading? Senadores pedem investigação de Trump após pausa em tarifas

Apesar de trégua, tarifas de Trump terão 'impacto sério' na economia global, diz UBS