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Ação da Stone sobe 12% na Nasdaq após lucro disparar

Papel chegou a ser negociado acima de 38 dólares após empresa anunciar um crescimento de mais de 100% no lucro

Em um segmento fortemente disputado, Stone apresentou uma expansão na receita de 62,1% sobre o mesmo período do ano passado. (Stone/Divulgação)

Em um segmento fortemente disputado, Stone apresentou uma expansão na receita de 62,1% sobre o mesmo período do ano passado. (Stone/Divulgação)

TL

Tais Laporta

Publicado em 22 de novembro de 2019 às 12h11.

Última atualização em 22 de novembro de 2019 às 14h29.

Pouco mais de um ano após seu IPO em Nova York, a processadora de pagamentos Stone deu mais um passo à frente na chamada guerra das maquininhas, ao mesmo tempo em que uma de suas maiores concorrentes, a Pagseguro, não vem agradando os investidores.

As ações da companhia (STNE) listadas na Nasdaq chegaram a subir 12% na manhã desta sexta-feira (22), negociadas acima de 38 dólares – após ter anunciado um lucro líquido de 191,3 milhões de reais no terceiro trimestre, resultado 111% maior que em igual intervalo do ano passado.

Dois dias atrás, a Pagseguro chegou a recuar 13,5% em Nova York, negociada a 31,80 dólares, após divulgar resultados nada animadores do terceiro trimestre. A empresa apresentou um lucro abaixo das expectativas do mercado, de 390 milhões de reais, pressionado por despesas maiores com marketing e pessoal.

Em um segmento fortemente disputado – com rivais como Cielo, Rede, PagSeguro e Mercado Pago – a Stone apresentou uma expansão na receita de 62,1% sobre o mesmo período do ano passado, totalizando 671,1 milhões de reais. No mesmo período, a base de clientes ativos da empresa cresceu 82,8%, para 428,9 mil. A Stone apurou margem líquida de 28,5%, um aumento de 6,7 pontos percentuais.

O BTG Pactual destacou que o resultado do terceiro trimestre veio como um "belo presente de aniversário", referindo-se ao primeiro ano da abertura de capital. "No geral, foi um ótimo conjunto de números no terceiro trimestre, o que nos deixa mais confiantes no investimento", escreveram os analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Thiago Kapulskis em relatório.

Mesmo reiterando que o papel permanece entre as recomendações do banco no segmento de meios de pagamento, a equipe do BTG pondera que a ação da Stone não está barata após ter tido uma valorização de 86% desde o início do ano.

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