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Ação da Porto Seguro é melhor veículo para exposição ao setor

Santander acredita que companhia deve se beneficiar das sinergias formadas por meio da associação com a Porto Seguro

Porto Seguro (PSSA3) (Divulgação)

Porto Seguro (PSSA3) (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 18h07.

São Paulo – A Porto Seguro (PSSA3) está no meio do caminho de concretizar as sinergias operacionais provenientes de sua associação com o Itaú, e suas ações ordinárias continuam como o melhor veículo para que o investidor ganhe exposição no setor de seguros, avalia a equipe de pesquisa do Santander.

Em relatório, os analistas Henrique Navarro e Boris Molina alteraram o preço-alvo para as ações ordinárias da companhia, de 31 reais até o final de 2011 para 27 reais cada papel até dezembro de 2012. A recomendação foi reiterada em manter, pois o investimento na companhia ainda parece limitado durante os próximos meses.

Segundo o Santander, as sinergias com o Itaú só devem impactar a receita da Porto Seguro a partir de 2012. Diante deste cenário, os analistas aguardam por um melhor ponto de entrada no final de 2011 e início do próximo ano.

“Não esperamos ver os primeiros sinais da criação de valor adicional até o quarto trimestre de 2011”, avaliam. “Em nosso ponto de vista, esse período reduz a visibilidade das melhorias e coloca em questão os riscos de execução”, completam.

Os analistas do Santander afirmam estar otimistas com a área de seguros para veículos no Brasil,já que as medidas macroprudenciais recentes que visam um menor crescimento no financiamento de automóveis não devem produzir um impacto material nas projeções estipuladas para o segmento no longo prazo.

“Acreditamos que o setor de seguros para veículos irá apresentar uma taxa média de crescimento anual (CAGR, na sigla em inglês) de 15% até 2015 nos prêmios de risco, registrando uma performance maior que o CAGR de 10% projetado para a economia brasileira no mesmo período”, destaca a equipe de pesquisa do Santander.

Entre os riscos negativos que podem impactar a companhia, os analistas citaram, por exemplo, o aumento da concorrência, além dos riscos de execução na integração com o Itaú.

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