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Marisa precisa convencer as mulheres (e investidores) para ação voltar a subir

Analistas esperam uma clara melhora nas vendas e na performance financeira; ações caem 28% no ano

Empresa já tem 19 lojas contratadas para 2012 (Divulgação)

Empresa já tem 19 lojas contratadas para 2012 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 15h23.

São Paulo – As ações da Lojas Marisa (AMAR3) devem continuar a sofrer no curto prazo até que a empresa apresente uma clara melhora nas vendas e na performance financeira, explicam os analistas da Votorantim Corretora em um relatório publicado após um encontro anual de investidores com a varejista realizado ontem. Os papéis apresentam uma desvalorização de 28,26% em 2011.

Eles explicam que a Marisa indicou a continuidade da desaceleração das vendas no quarto trimestre deste ano e do efeito negativo da taxa de inadimplência. Por outro lado, anunciaram um plano de eficiência para reduzir os gastos em 52 milhões de reais no ano que vem. A empresa disse que irá implementar uma cultura “espartana” em uma “busca incansável por economia”.

“De uma forma geral, acreditamos que as ações continuarão a ser impactadas negativamente no curto prazo, até que uma clara melhora nas vendas e na performance financeira ocorra”, apontam os analistas Luiz Cesta, Marco Richieri e Paulo Prado, da Votorantim Corretora. A recomendação é de venda, com um preço-alvo de 25,40 reais. O potencial de valorização estimado é de 41%.

Produtos

O ritmo da expansão de lojas também deve cair no ano que vem, período para o qual já possui 19 lojas contratadas para 2012. Em 2011, 59 lojas no total terão sido inauguradas. A empresa também irá tentar aumentar o ganho por metro quadrado com a oferta de uma maior variedade de produtos nas lojas, como calçados.

“Julgamos acertada a iniciativa de ampliação do portfólio de produtos, através da inclusão da venda de calçados e diferente mix de produtos com maior valor agregado, além do maior controle e gerenciamento de produtos vendidos”, analisa Julia Monteiro, da Ativa Corretora. "O foco em 2012 vai ser em produtos", disse o diretor de Relações com Investidores, Paulo Borsatto, durante o encontro.

Veja a apresentação mostrada aos analistas na reunião:

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