Mercados

Ação da Localiza está com preço atraente, diz Planner

Recentes resultados mostram que a empresa continua crescendo, porém não perdendo sua rentabilidade, avalia analista

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 12h35.

São Paulo – “Um crescimento expressivo em todas as linhas de resultado”. É desta forma que o analista da corretora Planner, Francisco Kops, define o desempenho da Localiza (RENT3) no primeiro trimestre de 2011.

A locadora de veículos encerrou o período com lucro líquido de 63,6 milhões de reais. O resultado é 30% maior que o do mesmo período do ano passado. Já a receita líquida subiu 23,3%, para 681,5 milhões de reais.

“A performance mostra a empresa crescendo, porém não perdendo sua rentabilidade. Bastante positivo também o spread entre o seu ROIC ( índice de rentabilidade sobre o capital investido) que é de 15,8% e o seu custo de capital, de 8,9%”, explica o analista.

Segundo Kops, a Localiza consegue gerar valor para seu acionista com este spread positivo e seguir crescendo de uma forma rentável, ampliando seu faturamento e suas margens ao mesmo tempo.

O relatório lembra ainda que a empresa é negociada a 20,1 vezes o múltiploP/L (preço/lucro) de 2010. “Acreditamos que o preço da ação continua atrativo em comparação a outras opções em bolsa, principalmente considerando o prêmio por suas altas taxas de crescimento e rentabilidade”, diz Kops.

A Planner tem recomendação de compra para as ações ordinárias da Localiza, com preço justo de 34 reais, um potencial de valorização de 30,5% considerado o fechamento do último pregão, quando o papel encerrou cotado a 26,05 reais.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasFranquiasLocalizaMercado financeiroServiços diversos

Mais de Mercados

Bacci deixa a Suzano e assume cargo de CFO na Vale

“Chegamos a uma solução mutuamente benéfica”, diz novo CEO da Vale sobre acordo de Mariana

Em setembro, mercado cambial da China negocia total de US$ 3,51 trilhões

Vale amplia alta na bolsa após fechar acordo com governo sobre rompimento da barragem em Mariana