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Ação da Kroton deve ganhar com aquisições estratégicas, alerta Coinvalores

Companhia recebe recomendação de compra em início de cobertura da corretora

Rodrigo Galindo, da Kroton (Germano Lüders/EXAME.com)

Rodrigo Galindo, da Kroton (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 18h37.

São Paulo – A Kroton Educacional (KROT11) irá se beneficiar de aquisições estratégicas que deverão elevar “expressivamente” sua base de alunos e seu faturamento, afirma a equipe de pesquisa da Coinvalores, que iniciou nesta sexta-feira a cobertura dos papéis da empresa com recomendação de compra.

Em relatório, Sandra Peres e Renato Raposo atribuíram o preço-alvo de 23 reais para as units da Kroton em 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 25,68% frente à cotação de 18,30 reais vista no fechamento do pregão de hoje.

De acordo com a corretora, a Kroton se diferencia das demais companhias do setor pelo fato de atuar tanto no ensino básico quanto no ensino superior, com presença em todos os estados brasileiros.

“A consolidação pela qual o setor vem passando deverá se intensificar ao longo dos próximos anos, fazendo com que os processos de fusões e aquisições se tornem uma constante”, em especial no segmento de educação superior, destacam os analistas.

“Assumimos que o segmento de educação superior deverá continuar crescendo fortemente, elevando sua participação na receita total da companhia”, preveem.

Outro fator que poderá impulsionar os resultados da Kroton são os programas de incentivos do governo (FIES e PROUNI), “onde a população de baixa renda consegue ter acesso a cursos superiores, o que consequentemente eleva o número de novos entrantes e diminui a inadimplência (das instituições pertencentes à companhia)”, destacam.

A Coinvalores ainda estima que o segmento de ensino a distância deve beneficiar a Kroton, “principalmente em função das sinergias a serem capturadas”. A corretora explica que a companhia pretende utilizar suas escolas associadas de educação básica como pólos de ensino, o que deve reduzir os custos e ampliar as margens da empresa.

Em suas análises, eles incorporaram os resultados apresentados pela empresa durante o segundo trimestre do ano e os classificaram como “fortes”, embora dentro das expectativas do mercado.

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