Mercados

Ação da Gol dispara mais de 14% após segregação do Smiles

Investidores estão mais otimistas com as perspectivas para a companhia aérea brasileira em meio a um processo de reestruturação

Passageira anda pelo guichê de check-on da Gol, no Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Bruno Domingos/Reuters)

Passageira anda pelo guichê de check-on da Gol, no Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Bruno Domingos/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 10h35.

São Paulo - As ações da Gol saltavam mais de 12 por cento nesta quarta-feira, com investidores mais otimistas com as perspectivas para a companhia aérea brasileira em meio a um processo de reestruturação.

Às 11h26, a ação da companhia aérea disparava 14,7 por cento, a 12,9 reais, enquanto o Ibovespa tinha variação positiva de 0,16 por cento.

O forte salto do papel ocorre após a Gol ter anunciado na última sexta-feira planos para separar as atividades de seu programa de fidelidade Smiles e informado que avaliava fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da nova empresa.

O plano poderá tornar o Smiles em um rival da Multiplus, originada a partir do desmembramento do programa de fidelidade da rival TAM, hoje integrante da Latam.

Para analistas do BTG Pactual liderados por Rodrigo Goes, a separação das operações da Smiles pode destravar valor patrimonial significativo para a Gol.

Os analistas elevaram para "compra" a recomendação para as ações da Gol, citando que os ganhos da recente reestruturação da companhia parecem ser "sustentáveis" no curto prazo. O BTG também aumentou o preço-alvo de 12 meses para a ação para 15 reais, ante 13 reais estimados anteriormente.

Em relatório, o Itaú BBA também destacou os fortes números operacionais da Gol em novembro, citando o avanço na taxa de ocupação dos voos da companhia.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Dólar alcança nova máxima histórica e fecha a R$ 5,91

Ibovespa fecha em queda de 1,74% com expectativa de isenção de IR; dólar tem nova máxima

O que explica a valorização de US$ 350 bi da Tesla? 'Espíritos animais', citam analistas

No pior ano desde 2020, funcionários da Starbucks receberão apenas 60% do bônus