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Ação da Cremer não deve seguir cenário positivo, prevê Itaú BBA

Papéis da companhia possuem potencial de valorização limitado e baixa liquidez

Companhia deveria investir no varejo para impulsionar os ganhos, sugere analista (Getty Images)

Companhia deveria investir no varejo para impulsionar os ganhos, sugere analista (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 18h17.

São Paulo - O Itaú BBA rebaixou hoje o preço-alvo para as ações da Cremer (CREM3) depois de incorporar em sua análise os resultados do 4º trimestre de 2010, os acordos feitos com as companhias Embramed, Targa e a P.Simon para baratear a importação de luvas, além de um cenário macroeconômico que amplia o custo de capital.

O analista cortou o preço-alvo da Cremer de 19,60 reais para 17,30 reais, o que representa um potencial de valorização de 14,19% frente à cotação de 15,15 reais observada no fechamento do pregão de ontem (2). A recomendação foi reiterada em desempenho igual a média do mercado (market perform).

Clima otimista

Apesar do corte no preço-alvo, o Itaú BBA acredita que a companhia deva se beneficiar de uma ligeira recuperação no mercado de luvas, registrando também eficiência nos ganhos após a modernização de suas plantas, ocorrida no final de 2010.

A companhia também ganhará “maior aproximação com o mercado” após ter renovado seu logotipo, elevando “significativamente a visibilidade de seus produtos”, prevê Osako.

Para ele, entre todas as oportunidades, a aposta principal da Cremer deveria ocorrer no setor de varejo (produtos de primeiros socorros), um mercado de até 1,5 bilhão de reais e que não possui concorrência acirrada. Neste segmento, o market share da Cremer não passa atualmente de apenas 7%-10%.

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