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Ação da Apple deveria valer US$ 240, diz Carl Icahn

O investidor bilionário disse que a ação da companhia está sendo negociada a um preço "drasticamente subavaliado"


	Carl Icahn: ações da Apple subiam cerca de 1,5% às 15h27 (horário de Brasília), cotadas a US$ 130,36
 (Mat Szwajkos/Getty Images)

Carl Icahn: ações da Apple subiam cerca de 1,5% às 15h27 (horário de Brasília), cotadas a US$ 130,36 (Mat Szwajkos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 16h20.

O investidor bilionário Carl Icahn afirmou nesta segunda-feira que a ação da Apple está sendo negociada a um preço "drasticamente subavaliado" e que o papel deveria estar valendo 240 dólares, quase o dobro do preço atual.

Icahn também publicou uma carta aberta ao presidente-executivo da Apple, Tim Cook, para pedir para a companhia promover um programa de recompra de ações ampliado, retornando a um tema antigo que defendia anteriormente.

As ações da Apple subiam cerca de 1,5 por cento às 15h27 (horário de Brasília), cotadas a 130,36 dólares. O papel se valorizou em mais de 25 por cento desde outubro, quando Icahn afirmou pela primeira vez que a ação estava subavaliada.

Após pressão de Icahn e de outros investidores ativistas, a Apple ampliou um programa de recompra de ações em abril de 90 bilhões para 140 bilhões de dólares e aumentou o dividendo trimestral em 11 por cento, para 0,52 dólar por ação.

"A Apple está posicionada para entrar, e em nossa visão, dominar duas novas categorias (a televisão no próximo ano e veículos em 2020) que representam um mercado de 2,2 trilhões de dólares, uma visão que investidores não parecem levar em consideração", disse Icahn, um dos 10 maiores investidores da Apple, na carta.

Representantes da Apple não responderam de imediato pedidos de comentários sobre as declarações de Icahn, que também não estava disponível para falar sobre o assunto.

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