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Abertura de Mercado: queda do mercado chinês favorece bolsas emergentes

Bolsas de Xangai e Hong Kong têm segundo dia de fortes perdas; gigantes de tecnologia já superam 10% de queda na semana

Bandeira da China | Foto: Thomas Peter/Reuters (Thomas Peter/Reuters)

Bandeira da China | Foto: Thomas Peter/Reuters (Thomas Peter/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 27 de julho de 2021 às 09h03.

O mercado chinês registrou seu segundo dia de fortes perdas na madrugada desta terça-feira, 27, com o principal índice de Xangai acumulando queda de 4,40% nesta semana, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, já caiu 8,06%. A desvalorização se concentra principalmente em ações de tecnologia e educação, setores que vêm sofrendo tentativas de interferência do governo chinês. Desde segunda-feira, 26, as ações do Alibaba tiveram depreciação de 12,3% e as da Tencent, de 16%.

Embora negativa para os ativos locais, a debandada de investimentos na China deve beneficiar os mercados emergentes, segundo Bruno Lima, analista-chefe de ações do BTG Pactual Digital. "Com os juros baixos no mundo todo, ainda há capital abundante e esse dinheiro tende a ir para outras economias à procura de investimentos de risco. É uma boa oportunidade para todos outros [mercado] emergentes", disse Lima na abertura de mercado desta terça.

Para o analista, o Brasil pode ser um dos destinos. Mas para isso, as condições de mercado têm de estar propícias para atrair investimentos. Entre os fatores para que esse ambiente se forme, Lima cita a possibilidade de a economia ganhar tração e os resultados corporativos saírem sólidos. O teste de fogo começa já nesta semana, com a apresentação de balanços de algumas das principais empresas do país, como Vale (VALE3) e Ambev (ABEV3).

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