Jarome Powell: presidente do Federal Reserve | Foto: Sarah Silbiger/ Reuters (Sarah Silbiger/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2021 às 09h39.
Última atualização em 17 de junho de 2021 às 09h42.
A sinalização de que o Federal Reserve (Fed) pode fazer duas elevações na taxa de juros americana em 2023 pegou o mercado de surpresa, derrubando bolsas de valores e fazendo o dólar subir no mundo todo. No entanto, segundo Bruno Lima, analista de ações do BTG Pactual Digital, ao menos um setor deve se favorecer desse cenário: o bancário
“O setor de banco se favorece muito com a alta de juros. Aí cabe a discussão dos ativos que sejam mais interessantes em termos de valuation”, disse Lima na Abertura de Mercado desta quinta-feira, 17.
Segundo o analista, dados que indiquem aceleração da economia americana devem reforçar a percepção de aumento de juros, fortalecendo ações do setor.
No exterior, ações de grandes bancos americanos, como as do JPMorgan, Citi e Goldman Sachs são negociadas em alta no pré-mercado da Bolsa de Nova York (NYSE).
Investidores também seguem atentos com a discussão de juros no Brasil, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter elevado a taxa Selic para 4,25% ao ano e ter sinalizado mais uma alta de 0,75 ponto percentual na próxima reunião. No mercado, há expectativas de uma elevação de até 1 ponto percentual, com a Selic passando para 5,25% já em agosto.