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Na terça sangrenta, mercado americano perdeu US$ 2 trilhões

As maiores quedas registradas foram da Apple em primeiro lugar seguidos da Microsoft e da Amazon em segundo e terceiro respectivamente

NASDAQ: Índice passou pela sua maior queda desde 2020 (Getty/Getty Images)

NASDAQ: Índice passou pela sua maior queda desde 2020 (Getty/Getty Images)

Na última terça-feira, dia 13, a bolsa americana teve o seu pior dia de 2022 até o presente momento. Diversas companhias registraram tombos expressivos, como foi o caso da Apple (AAAPL34), que teve o maior recuo do dia, US$ 154,12 bilhões de perda, seguida pela Microsoft (MSFT34) que registrou um recuo de US$ 109,33 bilhões e a terceira maior queda do dia foi da Amazon (AMZO34), que perdeu US$ 98,11 bilhões. O cálculo da Economatica aponta uma perda no valor de mercado total de US$ 1,961 trilhão apenas ontem.

Índices como a NASDAQ, Dow Jones e S&P 500 fecharam em um baixa, com recuos de 5,16%, 3,94% e 4,32% respectivamente. A queda registrada pela NASDAQ foi a maior vista desde o ano de 2020. 

As grandes perdas podem ser explicadas por conta dos dados de inflação de agosto dos Estados Unidos, que de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), fechou o mês com uma variação de alta de 0,1%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação americana chegou aos 8,3%, número que representa uma desaceleração frente aos meses de julho e junho, onde as marcas eram de 8,5% e 9,1% respectivamente. Porém, o valor ficou maior do que o esperado pelos analistas, que previam uma inflação de 8,1% para o mês de agosto.

Seguindo o movimento de queda, o índice IBOVESPA também fechou em baixa no dia 13, com uma variação negativa de 2,3%, com 110.793 pontos. 

As 10 ações que mais caíram

Dentre as 10 empresas que mais tiveram uma variação negativa na terça-feira, 13, 7 delas estão listadas na NASDAQ e três na New York Stock Exchange (NYSE). Abaixo estão listados os 10 papéis que terminaram o dia com as maiores variações.

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