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119.000 vagas a menos; Vale cai 10,8%…

119.000 vagas a menos O Brasil fechou 119.000 postos de trabalho com carteira assinada em março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o pior mês de março em 25 anos. Quase todos os setores demitiram mais do que contrataram — o comércio eliminou 42.000 vagas. A exceção […]

VALE: queda de mais de 5% no minério de ferro impactou as ações de mineradoras e metalúrgicas / Divulgação (foto/Divulgação)

VALE: queda de mais de 5% no minério de ferro impactou as ações de mineradoras e metalúrgicas / Divulgação (foto/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.

119.000 vagas a menos

O Brasil fechou 119.000 postos de trabalho com carteira assinada em março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o pior mês de março em 25 anos. Quase todos os setores demitiram mais do que contrataram — o comércio eliminou 42.000 vagas. A exceção é a administração pública, que criou 4.300 vagas no mês. Nos últimos 12 meses foram fechadas 1,85 milhão de vagas formais no país.

Bolsa cai 1,28%

O Ibovespa fechou em queda de 1,28% nesta sexta-feira, influenciado por um dia de baixa no mercado externo e por tombos em ações importantes para o índice como a da Vale, que caiu 10,8%. Nem mesmo a alta de 5% da Petrobras conseguiu evitar um dia de queda. O dólar subiu 1,13%, a 3,57 reais, após nova intervenção do Banco Central.

Vale despenca

A mineradora Vale teve a maior queda do dia no Ibovespa (-10,8%) principalmente porque divulgou, na noite de quarta-feira, véspera de feriado, um relatório informando que a produção de minério em 2016 deve ficar entre 340 milhões de toneladas, limite inferior previsto inicialmente para o ano. Como em 2015 a Vale produziu 346 milhões de toneladas, a produção pode terminar o ano em queda. Para piorar, o minério de ferro caiu 5,8% nesta sexta-feira.

Petro mais 5%

A Petrobras, por sua vez, subiu 5% influenciada por nova alta no preço do petróleo, que fechou o dia em alta de 1,6%. Enquanto isso, dentro de casa, a companhia anunciou a menor produção de petróleo em quase dois anos — a queda em março foi de 8% na comparação com o mesmo período de 2015. Mas a maior alta do dia foi da operadora de telefonia Tim, que subiu 8,4% após um relatório do banco JP Morgan informar que a Vivendi, maior acionista da Telecom Italia, procura um comprador para a Tim.

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