São Paulo - Confira as principais novidades desta sexta-feira (22).

STF inclui em inquérito da Lava Jato delação de Delcídio sobre Dilma, Temer e Lula

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou na quarta-feira a inclusão de trechos do acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral que citam a presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito da operação Lava Jato. Quem tomou a decisão foi o ministro Teori Zavascki, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pacote de R$ 31,2 bi pode testar confiança de empresários em Temer

O vice-presidente Michel Temer já planeja pela uma grande agenda de concessões em infraestrutura. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, há quatro aeroportos, trechos de rodovias e terminais portuários que podem atrair investimentos de R$ 31,2 bilhões. Sua equipe econômica vê o projeto como uma oportunidade de se aproximar do mercado.

Temer quer anunciar corte de ministérios logo após impeachment

Os planos do vice-presidente Michel Temer, caso assuma a presidência, incluem também um corte no número de ministérios. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a ideia é sinalizar que o peemedebista está empenhado em reduzir gastos. Sua base, porém, teme que a medida crie entraves para abrigar indicações dos partidos aliados em suas pastas.

Dilma viaja a Nova York para denunciar "golpe"

A presidente Dilma Rousseff participará hoje em Nova York da cerimônia que assinará o acordo sobre mudanças climáticas elaborado em Paris. Enquanto estiver fora, o vice-presidente Michel Temer assumirá o cargo como presidente em exercício. A expectativa é que a presidente fale sobre o processo de impeachment que enfrenta no Congresso e se diga vítima de um "golpe".

"Apoio parlamentar do PSDB a Temer está definido", diz Jucá

Apesar da resistência de alas do PSDB a colaborar com um eventual governo Temer, o senador Romero Jucá afirmou nesta quinta-feira que o apoio dos tucanos está “definido”. Segundo o presidente nacional do PMDB, se a presidente for de fato afastada, o próximo governo contará com uma base de 367 deputados na Câmara.

Justiça aceita denúncia contra Joseph Safra

A Justiça Federal aceitou denúncia contra o dono do Grupo Safra, Joseph Yacoub Safra por envolvimento em esquema de "compra" de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Ele responderá pela suposta participação em crimes de corrupção e falsidade ideológica. Segundo os procuradores, embora não tenha tratado diretamente com os "intermediários" do esquema, Safra teria conhecimento das irregularidades no órgão.

Credores da OAS vão assumir participação de 24% na Invepar

A OAS, grupo de engenharia em recuperação judicial que é investigado pela operação Lava Jato, informou nesta quinta-feira que seus credores assumirão a participação de 24% da Invepar. A fatia na companhia, que é dona de concessões de rodovias e do aeroporto de Guarulhos, foi colocada à venda como parte do plano de recuperação judicial da OAS.

Lucro da Microsoft fica abaixo do esperado

O lucro trimestral da Microsoft caiu para 3,76 bilhões de reais, ante 4,99 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior. Segundo analistas, a continuidade da queda das vendas de computadores pessoais afetou a divisão ligada ao sistema operacional Windows, o que determinou a queda no resultado da gigante de tecnologia.

Ações da Mitsubishi voltam a registrar forte queda

As ações da montadora japonesa Mitsubishi Motors desabaram 13,55% nesta sexta-feira na Bolsa de Tóquio somando perdas de mais de 40% em uma semana. A Mitsubishi admitiu que manipulou testes para melhorar os resultados da eficiência de energia de quatro modelos de carros, afetando mais de 625.000 veículos.

BCE mantém taxa de juros em 0% para impulsionar inflação

O Banco Central Europeu (BCE) informou nesta quinta-feira que decidiu manter sua taxa básica de juros em 0%, para impulsionar a inflação. A taxa de refinanciamento também ficou em zero e a taxa de depósito, em -0, 40%. A zona do euro continua a lutar para levar a inflação de volta à meta de médio prazo do banco central, algo um pouco abaixo de 2%.