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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Michel Temer entra em maratona de reuniões para definir ministérios em seu novo governo; enquanto isso, Ministério da Fazenda quer aprovar medidas


	Michel Temer: depois de ouvir "não" de Arminio Fraga para a Fazenda, vice-presidente está se reunindo com outros possíveis indicados a ministérios.
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: depois de ouvir "não" de Arminio Fraga para a Fazenda, vice-presidente está se reunindo com outros possíveis indicados a ministérios. (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 07h35.

Confira as principais novidades do mercado desta terça-feira (19):

Temer faz reuniões com cotados para ministérios

O vice-presidente Michel Temer já prepara a redistribuição de cargos caso assuma o governo do país, o que pode acontecer se o impeachment de Dilma Rousseff for aprovado pelo Senado.

Ele fez reuniões com pessoas que pretende nomear para ministérios, como Paulo Skaf e Antonio Cláudio Mariz de Oliveira.

Logo após o impeachment, segundo a Folha de S.Paulo, em um jantar ao qual estava presente Aécio Neves, Arminio Fraga teria dito que não tem interesse em participar do governo.

Fazenda deve propor mudanças na economia

Mesmo com a indefinição política e o clima de insegurança no governo, o Ministério da Fazenda deve anunciar mudanças para a economia, segundo O Estado de S. Paulo.

As mudanças estariam focadas em quatro eixos: crédito, tributação, fiscal e reformas institucionais. A maior urgência seria a aprovação de mudança da meta fiscal, que tem de passar pelo Congresso até 22 de maio.

O que diz o mercado sobre o avanço do impeachment?

Um dia após o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff ter sido aprovado na Câmara e passar ao Senado, o Ibovespa teve queda e o dólar subiu nesta segunda-feira (18).

No geral, a avaliação de economistas e analistas é de que o resultado já era esperado e, portanto, estava embutido nos preços dos ativos. Não à toa, o principal índice da Bovespa subia 22,8% em 2016 até a última sexta-feira (15), enquanto o dólar caía 8,9%.

Com a confirmação de que o pedido de impedimento da presidente vai ao Senado, os investidores aproveitaram o momento para vender ativos e embolsar lucros acumulados nos últimos pregões.

Confiança no Brasil deve seguir baixa com governo Temer

O provável impeachment da presidente Dilma Rousseff não deve causar um choque de confiança ou mais quedas imediatas do dólar frente ao real, mostrou pesquisa da Reuters realizada nesta segunda-feira, diante do cenário de fraca atividade econômica.

A eventual presidência de Michel Temer, que cumpriria o mandato de Dilma até 2018 caso ela seja de fato afastada, provavelmente também será marcada por desemprego alto e déficits do orçamento, segundo a maioria das projeções na pesquisa.

Pagamentos a Lula passaram por conta investigada, diz PF

Um laudo da Polícia Federal atestou que pagamentos feitos ao ex-presidente Lula pela Andrade Gutierrez passaram por uma conta contábil suspeita.

Os valores transferidos somam R$ 3,6 milhões. O Instituto Lula afirmou que a quantia foi transferida para pagamento de palestras feitas pelo ex-presidente.

"Estou tendo meus direitos torturados", diz Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff (PT) fez o primeiro pronunciamento desde que a Câmara dos Deputados aprovou o prosseguimento do processo de impeachment que tramita contra ela no Congresso.

"Os atos sobre os quais me acusam foram praticados por outros presidentes da República. E eles não se caracterizaram como atos criminosos", disse a presidente. "Tenho a consciência tranquila de que não os fiz ilegalmente".

"Essa situação só pode provocar uma imensa sensação de injustiça contra o Brasil, a verdade e o Estado democrático de direito", afirmou. "Eu me sinto injustiçada, pois considero que este processo é um processo que não tem base de sustentação".

E continuou: "Estou tendo meus direitos torturados, mas não vão matar a esperança, porque eu sei que a democracia é sempre o lado certo da história".

Impeachment poderá favorecer Petrobras, dizem investidores

A endividada Petrobras, controlada pelo governo federal, poderá ser uma das maiores beneficiárias de uma eventual aprovação pelo Congresso Nacional do impeachment da presidente Dilma Rousseff, disseram à Reuters investidores e analistas nesta segunda-feira.

A Câmara dos Deputados aprovou no domingo o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma, tornando seu afastamento da Presidência praticamente irreversível.

O vice-presidente Michel Temer, substituto de Dilma caso o impeachment seja aprovado pelo Senado, é considerado mais acessível à indústria em seus pedidos de alterações de regras do setor, criadas pela presidente e pelo Partido dos Trabalhadores.

CVM permite que minoritários elejam conselheiro da Vale

A Comissão de Valores Mobiliários autorizou que os acionistas minoritários disputem uma vaga no conselho de administração da companhia na assembleia de 25 de abril.

No programa da assembleia consta apenas a ratificação do conselheiro Alberto Gruth na cadeira, mas a CVM entendeu que a interpretação pode ser ampliada e que deve ser realizada uma eleição para o cargo.

Samarco pede reconsideração de decisão sobre vazamentos

Terminou nesta segunda-feira (18) o prazo para a Samarco pôr fim ao vazamento de rejeitos no complexo minerário de Germano, no município de Mariana, em Minas Gerais.

O prazo foi estabelecido em decisão proferida no dia 6 deste mês pelo juiz Luis Fernando Benfatti, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

A mineradora informou, porém, que está entrando com pedido de reconsideração da decisão judicial por entender que não há vazamentos.

A decisão judicial atendia a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais.

Suzano avalia ativos dentro e fora do país

A Suzano está em situação financeira confortável e deve tentar comprar novos ativos neste ano, segundo o jornal Valor Econômico.

O presidente da empresa não revelou ao jornal os detalhes da estratégia nem o momento da compra, mas garantiu que o tamanho do mercado deve continuar relevante, mesmo com a queda das impressões.

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