Comissão do impeachment: prazo para entrega da defesa termina hoje, e relator deve dar parecer até quinta-feira. (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 07h29.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (04)
Termina hoje prazo para entrega de defesa de Dilma em comissão
A defesa da presidente Dilma Rousseff tem até hoje para entregar um relatório à comissão do impeachment na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, entregue os documentos no fim da tarde.
O próximo passo é que a defesa seja avaliada pelo relator do processo, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que vai elaborar seu parecer para ser discutido e votado pelo colegiado até quinta-feira (7).
Impeachment tem ao menos 261 votos na Câmara
A menos de duas semanas da data estimada para a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, 261 deputados afirmaram ao Estado que votariam a favor da abertura do procedimento e 117 se posicionaram contra.
Nove não quiseram se manifestar, 55 disseram estar indecisos ou preferiam esperar a orientação partidária e 71 integrantes de 15 siglas não foram localizados.
Petrobras deve anunciar queda nos combustíveis hoje
A Petrobras deve anunciar hoje uma redução nos preços da gasolina e do diesel, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo ele, estudos baseiam-se na queda do consumo interno, do preço do petróleo e do dólar mais barato nas últimas semanas.
Segundo o jornal Valor Econômico, a medida opõe membros da diretoria e do conselho de administração da empresa; enquanto os primeiros querem anunciar a medida rapidamente, os conselheiros são contra a redução dos preços.
Vazamento sobre corrupção cita políticos da Lava Jato
Políticos de sete partidos (PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB) foram citados no maior vazamento global sobre corrupção da história, baseado em 11,5 milhões de arquivos secretos obtidos a partir de um escritório de advocacia no Panamá.
O escritório criou ao menos 107 offshores para pelo menos 57 pessoas ou empresas implicadas no escândalo da Petrobras. Entre os nomes citados direta ou indiretamente estão os de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e João Lyra (PTB-AL).
Banco Central quer voltar a emitir títulos
O Banco Central quer voltar a emitir títulos públicos como instrumento auxiliar de política monetária, para ajudar a controlar a inflação, segundo o jornal Valor Econômico.
Este tipo de operação hoje é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas há um projeto do governo (que cria depósitos voluntários para recolher excesso de dinheiro na economia) apoiado pelo BC.
Fusão do Itaú Chile com CorpBanca é concretizada
A fusão das operações entre o Banco Itaú Chile (BIC) e o CorpBanca foi concretizada na sexta, após a obtenção de todas as aprovações societárias e regulatórias necessárias. O negócio foi anunciado em janeiro de 2014.
Como consequência da união das operações, o Itaú Unibanco passa a controlar o banco resultante da fusão, o Itaú CorpBanca, com participação de 33,58% em seu capital social.
Banco do Brasil tem novo vice-presidente de Operações
O Conselho de Administração do Banco do Brasil anunciou mudanças em sua diretoria.
Em reunião realizada na última segunda-feira, 28, o colegiado elegeu João da Silva Maia para completar o mandato 2013/2016 no cargo de vice-presidente de Serviços, Infraestrutura e Operações, após a renúncia de César Augusto Rabello Borges no mês passado.
Além disso, José Carlos Reis da Silva deixa a Diretoria de Distribuição e assume a Diretoria de Agronegócios
Telefônica Brasil vende torres por R$ 760 milhões
A Telefônica Brasil informou a venda de torres para uma controlada indireta de sua matriz espanhola, Telefónica, em uma operação que visa otimizar alocação de capital da companhia brasileira.
A transação envolveu 1.655 torres que foram vendidas à Towerco Latam Brasil por 760 milhões de reais, disse a empresa em comunicado.
Credores exigem garantia em dólar de empresas, dizem fontes
As maiores corporações do Brasil, já atingidas por uma crescente crise política e pela pior recessão em um século, enfrentam uma nova ameaça: os credores internacionais interromperam completamente a concessão de empréstimos a elas ou estão exigindo garantias em dólar, disseram pessoas com conhecimento direto do assunto.
Nenhum empréstimo sindicalizado foi concedido a empresas brasileiras neste ano, o que contrasta com os US$ 12 bilhões registrados em 2015, e nenhum dos bancos ou corporações do país vendeu títulos no mercado externo sem garantias em dólar de julho para cá, mostram dados compilados pela Bloomberg.
Imobiliárias miram setor econômico mais resistente à crise
O segmento econômico de imóveis tem se mostrado a melhor alternativa para corretores e imobiliárias, uma vez que deve continuar em 2016 com vendas e lançamentos melhores que os imóveis voltados para os médio e alto padrões.
"Eu diria que em 2015 (o segmento econômico) representou pelo menos uns 25 por cento do volume vendido por nós e acho que este ano este volume deve subir. Este ano deve passar de 30 por cento", afirmou o vice-presidente comercial da Abyara Brokers, imobiliária paulistana do grupo Brasil Brokers, Bruno Vivanco.