Mercados

10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

PMDB decide esta semana se vai permanecer no governo ou não; desdobramentos da Operação Lava Jato e situação do ministro da Fazenda também estão no radar


	Reunião do PMDB: partido já preparou programa para um eventual governo de transição, que seria chefiado pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
 (José Cruz/ Agência Brasil)

Reunião do PMDB: partido já preparou programa para um eventual governo de transição, que seria chefiado pelo vice-presidente da República, Michel Temer. (José Cruz/ Agência Brasil)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 28 de março de 2016 às 07h31.

Confira as principais notícias desta segunda-feira (28)

PMDB decide nesta semana se permanece no governo

O PMDB, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, marcou para amanhã (29) a votação sobre a permanência na base aliada do governo. Políticos de oposição dentro do partido já se manifestaram a favor de expulsar da legenda quem se posicionar pela permanência no governo. Eles querem impedir que ministros se licenciem do PMDB para manterem seus cargos. Além disso, segundo o Estadão, o partido já prepara um plano de governo para um eventual mandato de transição, que seria chefiado por Temer.

Sérgio Moro deve enviar lista da Odebrecht hoje ao STF

O juiz federal Sérgio Moro deve enviar hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de pagamentos que teriam sido feitos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um dos executivos da Odebrecht. De acordo com análise premiliminar feita por Moro, a lista envolve pagamentos a pessoas com foro por prerrogativa de função, como deputados e senadores.

Comissão de impeachment vai manter reuniões na semana

A comissão especial de impeachment da Câmara dos Deputados vai continuar trabalhando ao longo desta semana para deliberar sobre requerimentos. O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), e o relator dos trabalhos, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), deverão se reunir com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, para conversar sobre o trabalho que estão fazendo. Os deputados precisam aguardar dez sessões para que a presidente Dilma Rousseff apresente sua defesa. Já se passaram quatro sessões deste prazo.

Moro manda soltar 9 presos da 26ª fase da Lava Jato

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, decidiu pela liberação de nove presos temporários da  26ª fase da Operação Lava Jato, identificada como Operação Xepa. As prisões foram efetuadas no dia 22 de março. O juiz afirmou que não é o caso de prorrogar as prisões e determinou a expedição de alvarás de soltura. Nenhum dos investigados, no entando, poderá deixar o país durante as investigações.

Barbosa pode ser inabilitado por "pedaladas"

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, pode ser inabilitado para exercer cargos públicos, se for aceita a recomendação do TCU (Tribunal de Contas da União) publicada em relatório. Segundo o órgão, o ministro minimizou seu grau de responsabilidade sobre as operações do Programa de Sustentação de Investimento, cuja sistemática foi considerada ilegal. As informações são do jornal Valor Econômico.

Oi começa a listar detentores de dívida

A operadora de telefonia Oi está preparando um grande processo de renegociação de suas dívidas e, para isto, já estaria listando os credores com quem pretende negociar, segundo o jornal Valor Econômico. A empresa vive um cenário de queda no faturamento e apresenta dívida bruta de R$ 55 bilhões. A Oi teria contratado o grupo americano D. F. Kings e a consultoria financeira PJT Partners para conversar sobre a situação da empresa.

Economia dos EUA cresce 2,4% em 2015

O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou no quarto trimestre, mas não tão drasticamente quanto estimado anteriormente, ajudado por fortes gastos dos consumidores. No período, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a uma taxa anualizada de 1,4%, segundo o Departamento de Comércio. Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 1%. No acumulado do ano, a economia norte-americana avançou 2,4%.

Lucro industrial na China avança 4,8% no primeiro bimestre

O lucro das maiores empresas do setor industrial da China teve crescimento de 4,8% nos dois primeiros meses de 2016, na comparação com igual período do ano anterior, informou a agência de notícias estatal Xinhua. Os lucros das maiores companhias da indústria chinesa totalizaram 780,7 bilhões de yuans entre janeiro e fevereiro.

Concentração bancária dificulta acesso de empresas a crédito

A alta concentração bancária no Brasil, com a debandada de bancos estrangeiros e o encolhimento dos bancos médios, tem dificultado a concessão de crédito a empresas no país, segundo análise do jornal Valor Econômico. Em dezembro do ano passado, os quatro maiores bancos detinham 74,5% do crédito; desde então, o HSBC e o Citi reduziram as operações no Brasil, e o BTG Pactual sofreu os efeitos da prisão do ex-controlador, André Esteves. Além disso, bancos médios como Pine, Indusval e Fibra reduziram suas operações.

Crise faz mais de 4 mil fábricas fecharem em SP

O número de indústrias fechadas em São Paulo ao longo do ano passado subiu 24% em relação a 2014, somando 4.451 fábricas desativadas, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Muitos dos trabalhadores demitidos não receberam salários e rescisões. Entre novembro e janeiro, segundo o IBGE, a indústria brasileira fechou mais de 1 milhão de vagas.

Acompanhe tudo sobre:3GÁsiaBrasil TelecomChinaEconomistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasEstados Unidos (EUA)Governo DilmaMDB – Movimento Democrático BrasileiroMercado financeiroMinistério da FazendaNelson BarbosaOiOperação Lava JatoOperadoras de celularPaíses ricosPartidos políticosPolítica no BrasilSergio MoroServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado