Fachada de uma loja da Oi: a companhia foi citada pela Folha de S. Paulo por ter dado uma antena telefônica como presente a Lula (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h08.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado nesta quarta-feira (17)
Oi presenteou Lula com antena para sítio em Atibaia
José Zunga Alves de Lima, amigo de Lula, ex-sindicalista e funcionário da Oi, foi o responsável por conseguir a instalação de uma antena telefônica para o sítio frequentado pelo ex-presidente e sua família em Atibaia, de acordo com informações publicadas pela Folha de S. Paulo. Ainda segundo o jornal, a tramitação do pedido de instalação teve o aval de Otávio Marques de Azevedo, presidente da AG Telecom, uma das controladoras da Oi e parte do grupo Andrade Gutierrez.
Banco Central prevê queda de 3% no PIB
O Banco Central aumentou seu pessimismo em relação ao PIB brasileiro: a projeção de recuo passou de 1,9% para 3% em 2016, segundo o jornal Valor Econômico. Mesmo assim, o BC permanece menos catastrófico que o mercado sobre o desempenho do país, alguns analistas preveem retração de 4,6%.
Petrobras pode buscar parceiras para explorar o pré-sal
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, as áreas do pré-sal exploradas pela Petrobras também estão na lista dos possíveis ativos a serem negociados pela empresa. A estatal pretende captar US$ 14,4 bilhões através de seu plano de venda de ativos e encontrar parceiros pode ser uma boa saída para dar continuidade aos investimentos no pré-sal.
Usiminas renegocia dívidas para evitar recuperação judicial
A mineradora conseguiu rearranjar aproximadamente metade da dívida de R$ 8 bilhões com os bancos credores – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e outros – desde que os grandes acionistas façam um aporte de R$ 4 bilhões. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a manobra da Usiminas foi feita para que a companhia não precise recorrer à recuperação judicial.
Câmara aprova MP que permite que Caixa e BB comprem fatias de bancos
A Câmara dos Deputados aprovou uma Medida Provisória que permite que a Caixa Econômica e o Banco do Brasil comprem participações acionárias em outros bancos ou instituições financeiras. A permissão vale até 31 de dezembro de 2018 e se estende às subsidiárias dos bancos. A medida altera a Lei 11.908/09, que deixou de valer em 2012.
Credores do Schahin querem forçar falência do grupo
Os bancos credores do grupo Schahin querem barrar a aprovação do plano de recuperação judicial da empresa na reunião marcada para hoje – se maioria votar pelo impedimento, o juiz declara falência. Segundo o Estado de S. Paulo, a falta de consistência do plano e o cansaço com as renegociações são alguns dos fatores para a movimentação negativa dos credores. No pedido de recuperação judicial, apresentado em abril, as dívidas do grupo somavam R$ 6,5 bilhões.
Prejuízo da BR Properties quadruplica
A BR Properties registrou prejuízo de R$ 357,1 milhões no quarto trimestre de 2015, quatro vezes mais do que o prejuízo de um ano antes (R$ 85,9 milhões). No ano, o resultado da empresa foi de lucro de R$ 264,4 milhões em 2014 para prejuízo de R$ 769,6 milhões em 2015. Segundo o diretor financeiro da empresa, os resultados negativos decorrem de efeitos "não-caixa" e não têm a ver com resultados operacionais.
Previ reduz participação no capital da BRF
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, reduziu sua participação acionária na composição da BRF, empresa do ramo de alimentos e dona de marcas como Sadia e Perdigão. De acordo com o jornal Valor Econômico, com a venda de ações, a participação da Previ caiu de 10,01% para 9,98%.
Bematech deixa de ser listada na Bolsa
A Bematech registrou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o cancelamento do seu registro de valores mobiliários na categoria "A" e teve sua listagem da Bovespa suspensa, conforme noticiou o Valor Econômico. A Bematech foi comprada pela Totvs no ano passado, e foi incorporada à companhia de softwares.
Argentina e credores fazem acordo sobre dívida de 2001
A Argentina aceitou pagar os credores em uma ação judicial sobre bônus que estavam em default desde 2001. O valor total da transação só será conhecido nas próximas semanas, de acordo com o mediador judicial do caso. O acordo é por 100% do capital demandado, mais 50% de juros por cada demandante da ação coletiva.