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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Em 2016, serão investidos R$35 bilhões nas áreas de infraestrutura e energia, com destaque para as renováveis pelo BNDES


	O presidente do BNDES, Luciano Coutinho: em 2016 serão investidos R$35 bilhões nas áreas de infraestrutura e energia
 (Marcos Issa/Bloomberg)

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho: em 2016 serão investidos R$35 bilhões nas áreas de infraestrutura e energia (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 06h14.

São Paulo - Confira as principais novidades desta segunda-feira (25):

1 - Crise aumenta números de trabalhadores informais no Brasil

Com o atual cenário de crise econômica do país, 1,5 milhão de pessoas perderam empregos com carteira assinada no último ano. Em contrapartida, a quantidade de trabalhadores que fazem bico aumentou 28% de dezembro de 2013 para o mesmo período de 2015, chegando a 69% – as informações são do Instituto Data Popular e foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

2 - BNDES vai aumentar em 10% os investimentos em energia e infraestrutura

O presidente do banco, Luciano Coutinho, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que serão investidos R$35 bilhões nas áreas de infraestrutura e energia, com destaque para as renováveis. O valor equivale a R$ 4 bilhões a mais do que foi investido no último ano.

3 - Softline compra Compusoftware e cria gigante de TI no Brasil

A multinacional russa de soluções de TI, Softline, adquiriu a Compusoftware, brasileira que vende licenças de software corporativo (majoritariamente da Microsoft) e presta serviços de infraestrutura. O valor da compra não foi divulgado. Juntas, elas esperam alcançar um faturamento de 150 milhões de dólares no ano fiscal que termina em março.

4 - Rio Tinto pode tirar Vale do 1º lugar em produção de minério

A Rio Tinto está prestes a empatar com a Vale – ou até mesmo desbancá-la – no posto de maior produtora de minério de ferro do mundo, já que a mineradora com sede em Londres está expandindo a oferta enquanto sua concorrente enfrenta o impacto do rompimento da barragem da Samarco. A Rio Tinto prevê que a produção de suas minas aumentará cerca de 7 por cento neste ano, enquanto a Vale reduziu no mês passado sua estimativa para 2016.

5 - S&P eleva classificação da Grécia de CCC+ para B-

A agência elevou a classificação soberana da Grécia, alegando que o país conseguirá cumprir "antes de março" as condições de reformas relacionadas ao plano de ajuda firmado em julho passado. Um dia antes de se completar um ano da chegada ao poder do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, a classificação da dívida soberana da Grécia aumentou em um nível, com perspectiva estável. 

6 - Petrobras já negocia venda da Braskem, diz fonte

A Petrobras já está em negociações para vender sua participação na Braskem, com interesse de grandes petroquímicas internacionais, e trabalha para que o negócio seja fechado ainda no primeiro semestre, disse uma fonte da estatal. "As conversas já começaram. A venda da parte da Petrobras está em discussão e ela está no ponto para ser vendida... A ideia é vender toda a participação", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.

7 - Construtoras financiam até 80% do valor do imóvel

 Cyrela, Eztec e M. Bigucci oferecem financiamento direto a clientes como forma de driblar o aumento de restrição dos bancos no crédito imobiliário. A agressividades das construtoras fez com que algumas aumentassem também o prazo de financiamento, a Cyrela, por exemplo, está financiando imóveis em 240 meses (20 anos).

8 - Indústria brasileira teve ociosidade recorde em 2015

O setor industrial brasileiro terminou o ano passado com níveis recordes de ociosidade. A utilização da capacidade instalada (UCI) atingiu 62% em dezembro e é a menor da série histórica mensal, iniciada em janeiro de 2011.

9 - Moody's coloca 175 empresas de commodities em revisão

A Moody's colocou 175 empresas de petróleo, gás e mineração em observação para rebaixamento devido à prolongada deterioração dos preços globais das commodities. O alerta de possíveis rebaixamentos para 120 empresas de energia era um "risco substancial" de recuperação lenta do petróleo que iria agravar o nervosismo em empresas que já foram atingidas por uma queda de 75 por cento nos preços desde junho 2014.

10 - Dilma não descarta usar reservas internacionais, diz site

A presidente não descartou a utilização das reservas internacionais do país para reativar a economia, em entrevista ao site UOL, e disse que podem haver "momentos" em que o uso desses recursos seja uma "hipótese". De acordo com o portal, Dilma disse não ser a favor desse mecanismo, mas também negou ser contra. "É diferente... Se eu sou contra, eu sou contra conceitualmente, profundamente. Eu não acho adequado fazer isso agora".

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