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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Aumento no número de processos movidos por clientes que desistiram de comprar imóveis na planta preocupa construtoras


	Mercado imobiliário: consumidores querem receber mais do que o previsto em contrato após desistirem de compra de imóvel na planta
 (Germano Lüders / EXAME/Exame)

Mercado imobiliário: consumidores querem receber mais do que o previsto em contrato após desistirem de compra de imóvel na planta (Germano Lüders / EXAME/Exame)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 08h55.

São Paulo - Confira as principais novidades de mercados desta quarta-feira (5):

Avalanche de devoluções atinge setor imobiliário

A desistência da compra de imóveis na planta atinge cada vez mais o setor imobiliário, segundo o Valor Econômico.

Uma avalanche de processos judiciais movidos por consumidores que querem um ressarcimento maior que o do contrato tem agravado a situação já frágil das companhias.

Donos do Itaú e mais 60 empresas estariam interessadas na BR

A Itaúsa e a Cambuhy Investimentos pretendem apresentar uma oferta conjunta por uma participação controladora na BR Distribuidora em um negócio que pode alcançar US$ 6 bilhões, disseram as fonte à Bloomberg. A Vitol Group, maior trader independente de petróleo do mundo, e as empresas de private equity GP Investimentos e Advent International também estudam fazer uma proposta.

Segundo o Valor Econômico, há mais de 60 potenciais compradores interessados na compra da subsidiária.

Lucro no exterior gera multa à Gerdau

O Carf (conselho Administrativo de Recursos Fiscais) manteve uma autuação contra a Gerdau Aços Especiais por não ter pago Imposto de Renda e CSLL sobre lucros no exterior, segundo o Valor Econômico.

Congresso adia votação da LDO e créditos do Fies

Sem acordo para inverter pauta da sessão do Congresso, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que presidia a sessão, acabou tendo que suspender a votação. A reunião será retomada nessa quarta-feira, às 14h. 

A intenção era encerrar a votação da LDO 2017 e autorizar crédito suplementar para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Governo quer reduzir salários iniciais do funcionalismo público

O governo está estudando reduzir os salários iniciais das principais categorias de servidores públicos, pressionado pelo mercado a cortar gastos com pessoal.

Atualmente, recém-aprovados em concursos públicos têm salários bem acima dos da iniciativa privada. Um advogado da União ganha, por exemplo, R$ 18,28 mil no início da carreira.

Venda de Interlagos e Anhembi deve render R$ 7 bi, diz Doria

O prefeito eleito de São Paulo declarou em entrevista que a venda de Interlagos e do Anhembi devem render R$ 7 bilhões aos cofres da cidade. João Doria promete realizar esses projetos logo no primeiro ano de mandato por meio de uma licitação.

Segundo o prefeito eleito, o vencedor da licitação do Anhembi será obrigado a ceder o sambódromo à Prefeitura gratuitamente para realização dos desfiles do carnaval.

Fachin libera denúncia contra Calheiros para julgamento

O ministro Edson Fachin do STF liberou ontem (4) para votação denúncia contra Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado. Segundo o inquérito, Renan teria usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha dora do casamento; e também teria adulterado documentos para justificar os pagamentos.

Não há cronograma preestabelecido para cortar juros, diz BC

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou ontem (4) que o Copom não tem um “cronograma preestabelecido” para a redução da taxa Selic. Goldfajn reiterou que o BC contribuirá para a retomada do crescimento econômico por meio do controle da inflação.

Greve dos bancários deve ser a maior desde 2004

A greve dos bancários completa 30 dias hoje (5) e é a maior desde 2004. Segundo o sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região, 42 mil trabalhadores se mobilizaram na segunda-feira, 3, com 791 locais de trabalho fechados.

Para voltar às atividades, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real para uma inflação de 9,31%, e benefícios como vales alimentação e refeição, 13ª cesta, auxílio-creche, 14º salário.

Não quero incentivos, quero competitividade, diz CEO da GM

"Não quero incentivos. Não quero o governo dentro da empresa e dos nossos negócios. O que quero são condições para ser competitivo a nível global", disse Barry Engle, presidente da GM América do Sul. Ele acredita que um mercado aberto e sem isenções fiscais é mais saudável para toda a indústria automobilística.

O executivo falou a EXAME.com após o seminário "Perspectivas Brasil 2017", promovido pela Amcham (Câmara Americana Comércio), nesta terça-feira (04), em São Paulo.

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