Construção da Odebrecht: empresas têm uma relação muito alta entre dívida e patrimônio e dificuldade para quitar os débitos (Drawlio Joca/Site Exame)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2016 às 07h30.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta segunda-feira (26):
Empresas não conseguem nem pagar juros da dívida
Com a receita em queda devido à crise econômica, as empresas brasileiras não têm conseguido honrar os compromissos financeiros.
Em quase a metade dos casos (46%), a geração de caixa não é suficiente nem para pagar os juros das dívidas, o que explica o aumento da inadimplência.
Entre as empresas que tiveram o rating rebaixado pela Fitch por risco maior de calote, estão a Triunfo; as operadoras de Viracopos e Guarulhos; e a Odebrecht Realizações Imobiliárias.
Produtividade do pré-sal deu alívio à Petrobras, diz Parente
A alta na produtividade dos campos do pré-sal trouxe alívio aos planos da Petrobras, afirmou o presidente da empresa, Pedro Parente, ao Valor Econômico.
"Em média, antecipava-se que [no campo de Lula, da camada pré-sal] seria de 15 mil barris diários por poço. O que estamos encontrando são 25 mil barris por dia, chegando 40 mil barris", afirmou.
Tanure quer fatiar a Oi para atrair sócios
O empresário Nelson Tanure, ligado ao fundo Société Mondiale (acionista da Oi), está trabalhando em um plano de recuperação judicial "completamente diferente" do apresentado pela companhia no início deste mês, disseram fontes com conhecimento do assunto.
Uma das ideias é criar subsidiárias, referentes a operações da companhia, e atrair investidores para elas, sem abrir mão do controle.
Previ exerce opção de venda de fatia na CPFL para State Grid
O fundo de pensão Previ, dos empregados do Banco do Brasil, informou que exerceu a opção de vender sua fatia na CPFL Energia à State Grid, pela qual receberá R$ 7,5 bilhões.
O negócio tornou-se possível após uma oferta da empresa chinesa para comprar a fatia da Camargo Corrêa na CPFL, informou a elétrica em fato relevante.
Internet banking e apps reduzem efeito de greve nos bancos
Os bancos estão mais duros na negociação da greve, prevendo que os lucros tendem a encolher pela primeira vez em décadas, o que vem prolongando a paralisação.
O impacto nos resultados, porém, é cada vez menor, por causa da digitalização das transações, via computadores e do celulares.
Licitação de petróleo deve sair no 3º trimestre de 2017
A 14.ª rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo deve ocorrer no terceiro trimestre de 2017, afirmou Márcio Félix Carvalho Bezerra, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia.
O leilão deve oferecer áreas em oito bacias sedimentares, tanto em terra quanto no mar. Segundo Félix, o ministério deve divulgar em breve os locais ofertados.
Receita mira desonerações para gerar até R$ 15 bi
Um estudo da Receita que servirá de base para o primeiro pacote tributário do governo Temer aponta que o fim de alguns incentivos fiscais pode gerar até R$ 15 bilhões em arrecadação a partir de 2017.
Segundo a Folha de S.Paulo, cerca de 300 iniciativas deste tipo estão sob avialiação e podem ser canceladas.
Processo do ajuste fiscal deve durar ao menos 9 anos, diz Mansueto
O ajuste fiscal deverá durar pelo menos nove anos e estará vinculado ao nível de cresciment do Brasil. Segundo o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto de Almeida Jr., a possível exclusão dos Estados da PEC que limita o crescimento dos gastos públicos não trará prejuízo para o processo de ajuste fiscal.
Procuradoria decidirá sobre inquérito com delação que envolve Temer
A delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, vai gerar ao menos quatro novos procedimentos no STF que podem dar origem a inquéritos. Os trechos mencionam o presidente Michel Temer, assim como ex-presidente José Sarney e o ex-ministro Romero Jucá.
Segundo o delator, em setembro de 2012, teve um encontro com Temer na qual o atual presidente informou que estava com problemas para financiar a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo.
Teto de gastos pode durar 3 anos sem reforma da Previdência
Segundo especialistas, sem a reforma da Previdência e a PEC do teto de gastos sendo aprovada no formato atual, já em 2019 o governo terá dificuldades para controlar o aumento das despesas, trazendo de volta o super
Só a Previdência responde por quase a metade das despesas do governo e, segundoo economista-chefe da corretora Tullett Prebon, deve ter crescimento real (descontada a inflação) de 3,5% ao ano.