Michel Temer: PSDB ameaça retirar apoio do governo se ajuste fiscal não for rápido, e base aliada na Câmara é principal entrave às reformas propostas (REUTERS/Rolex dela Pena)
Luiza Calegari
Publicado em 6 de setembro de 2016 às 07h25.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta terça-feira (6):
Aliados querem mudar PEC que limita gastos do governo
Deputados da base aliada de Temer são os principais autores das mudanças propostas à PEC que limita os gastos do governo nos próximos 20 anos, segundo o Valor Econômico.
A medida, proposta pela Fazenda, prevê que os gastos não subam além da inflação daqui para a frente. Os deputados, por sua vez, querem que pelo menos os gastos com saúde e educação possam aumentar mais do que o proposto.
Governo pode deixar reforma da Previdência para depois das eleições
Pressionado por candidatos das eleições municipais deste ano, o governo Temer pode deixar para propor a reforma da Previdência só depois do pleito.
As mudanças prevêem idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, e os candidatos já avisaram que talvez tenham que se opor à medida durante a campanha.
Aécio ameaça retirar apoio se ajuste fiscal não andar rápido
O provável adiamento de envio da proposta de reforma na Previdência irritou o presidente do PSDB, Aécio Neves, que faz parte dos aliados do governo Temer.
Ele ameaçou retirar o apoio se as medidas de ajuste fiscal não forem tomadas com urgência, e disse não ter sido consultado sobre os planos do governo, de acordo com o Valor Econômico.
Ministro sugere que ação sobre terceirização vá a plenário no STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) será obrigado a se posicionar sobre a terceirização irrestrita se o Senado Federal regulamentar esse tipo de contrato apenas para algumas atividades.
O ministro Luiz Fux, relator de uma ação que questiona a constitucionalidade da terceirização em todos os setores, recomendou, na semana passada, que a matéria seja incluída na pauta do plenário do STF.
Oi entrega plano de recuperação e pode vender operação de celular
A Oi entregou na noite de segunda-feira seu plano de recuperação judicial, que prevê a venda de ativos como forma de levantar recursos, entre eles as operações de telefonia móvel.
Também está previsto que o BNDES, um dos principais credores da companhia, comece a receber o principal da dívida 11 anos após a homologação da Justiça.
Bradesco quer mudar regra para manter Trabuco na presidência
O Bradesco vai propor em reunião aos acionistas que a idade máxima para se candidatar à presidência da empresa seja aumentada de 65 para 67 anos.
Desta forma, o atual chefe da companhia, Luiz Carlos Trabuco, que faz 65 anos ano mês que vem, poderia concorrer novamente no final do seu mandato, que termina em março de 2017.
CSN define novo executivo para dirigir a Transnordestina
A CSN nomeou o executivo Sérgio Leite, que fez carreira na Vale, para a presidência da Transnordestina Logística, que estava sem comando desde que Ciro Gomes renunciou ao cargo.
Segundo o Valor Econômico, a indicação de Sérgio Leite partiu do dono da empresa, Benjamin Steinbruch.
Plataforma de educação online Udacity alia-se à Kroton
A plataforma norte-americana de educação online Udacity, que iniciou cursos no Brasil em julho, fez uma parceria com a Kroton, em meio a esforços para tornar o país seu terceiro maior mercado global.
A plataforma, voltada para cursos online de tecnologia, pretende "oferecer cursos com condição diferenciada" para alunos de cursos do conglomerado educacional, mas ainda não tem data para começar
Gestora Dodge & Cox reduz participação na Petrobras
A gestora de recursos Dodge & Cox, com sede na Califórnia, reduziu sua participação acionária na Petrobras a menos de 5% nas ações preferenciais, deixando de se qualificar como detentora de participação acionária relevante no capital social da companhia.
Apple deve quebrar tradição e inovar pouco no iPhone 7
A Apple deve quebrar a tradição de revolucionar o mercado de telefonia a cada novo anúncio e apresentar poucar inovações no lançamento do iPhone 7, previsto para amanhã.
Segundo o Wall Street Journal, a conjuntura é crítica, uma vez que as vendas de iPhones estão encolhendo pela primeira vez, os consumidores estão demorando mais para trocar de aparelho e a concorrência da Samsung e da Huawei se acirrou.