Mercados

10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Na China, Temer deve assinar nove contratos de investimento que somam cerca de R$ 10 bilhões


	Michel Temer: investimentos de empresas chinesas no Brasil devem somar mais de R$ 10 bilhões
 (REUTERS/Aly Song)

Michel Temer: investimentos de empresas chinesas no Brasil devem somar mais de R$ 10 bilhões (REUTERS/Aly Song)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 07h18.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta sexta-feira (2):

Brasil e China assinam acordos estimados em R$ 10 bi

A China e o Brasil devem fechar acordos de investimento estimados em R$ 10 bilhões no primeiro ato de Michel Temer como presidente do Brasil, segundo cálculos do Valor Econômico.

Ao longo desta sexta, nove contratos são negociados, superando os R$ 10 bilhões em investimentos de empresas chinesas no Brasil, a maioria focados em infraestrutura.

Governo deve propor idade mínima de 65 anos na Previdência

O governo do presidente Michel Temer vai propor idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e mulheres, nos serviços público e privado, afirmou nesta quinta-feira o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.

A proposta, segundo a reportagem, já está fechada e o governo está analisando apenas quando irá encaminhá-la ao Congresso Nacional.

Propostas de Temer para a economia não chegam ao Congresso

A maioria das propostas anunciadas pela equipe de Michel Temer para reanimar a economia ainda está em estudos no governo e não chegou ao Congresso, segundo levantamento da Folha de S.Paulo.

A lista inclui a reforma da Previdência, revisão da legislação trabalhista, simplificação do sistema tributário, privatizações e fim dos entraves para obras e empreendimentos, especialmente de infraestrutura.

Oi deve apresentar plano de recuperação na segunda-feira

O plano de recuperação judicial da Oi já está pronto e deve ser apresentado na segunda ou terça-feira, de acordo com fontes do Valor Econômico.

A proposta deve ratificar o que já estava sendo discutido antes da recuperação, mas uma guerra judicial pode se seguir à apresentação do plano.

Três grandes do setor disputam a Liquigás

A Petrobras recebeu pelo menos três propostas de grandes empresas do setor pela Liquigás, sua subsidiária de gás liquefeito de petróleo, segundo o Valor Econômico.

As ofertas foram apresentadas pela Copagaz, Ultragaz (do grupo Ultra) e Nacional Gás (do grupo Edson Queiroz).

MPF pede revisão de acordo de leniência envolvendo Petrobras

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu não homologar acordo de leniência firmado entre Petrobras, SBM Offshore e autoridades, impedindo que a estatal receba, por ora, mais de R$ 1 bilhão pactuados anteriormente.

A decisão ocorre para uma revisão dos termos e o prosseguimento de investigações, explicou o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle em nota.

Indenização de elétricas custará R$ 52 bi ao consumidor

Os consumidores terão de pagar R$ 52 bilhões às empresas de energia nos próximos oito anos, o que indica uma alta de 5% nas tarifas, segundo cálculos da Abrace publicados pelo Valor Econômico.

O valor se refere à indenização pela renovação antecipada das concessões, acertada entre o governo e as distribuidoras em 2012.

AES negocia produção de Uruguaiana com a Argentina

O grupo AES está em negociações com a Argentina para fornecer a energia gerada na usina térmica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, ao país vizinho.

Segundo o Valor Econômico, a ideia é que a usina seja operada com gás natural fornecido pela rede de dutos da Argentina.

STF libera mais de R$ 2 bi da Odebrecht bloqueados pelo TCU

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio deferiu uma liminar que libera R$ 2,1 bilhões da construtora Odebrecht. O dinheiro se encontrava indisponível por decisão cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU), proferida em 17 de agosto.

O bloqueio dos recursos teve como objetivo ressarcir a Petrobras de prejuízos com o superfaturamento de contratos em obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Mercado aposta em corte dos juros, mas BC mostra cautela

Para os analistas do mercado, a ata do Copom indica que o BC abriu a porta para a retomada do corte da Selic, que está inalterada em 14,25% desde julho de 2015.

Os membros do Copom, contudo, não pareceram interessados em sancionar uma euforia dos investidores. 

Pelo contrário, destacaram uma lista de condições necessárias para o primeiro corte de juros em mais de um ano, que seria a primeira redução com o BC sob o comando de Ilan Goldfajn.

Acompanhe tudo sobre:3GAESAposentadoriaArgentinaBanco CentralBrasil TelecomCapitalização da PetrobrasChinaCombustíveisCongressoEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEmpresas portuguesasEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasEstatísticasIndicadores econômicosIndústria do petróleoLiquigásMDB – Movimento Democrático BrasileiroMercado financeiroMichel TemerMinistério PúblicoNovonor (ex-Odebrecht)OiOperadoras de celularPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrevidência SocialRecuperações judiciaisRio Grande do SulSelicServiçosSupremo Tribunal Federal (STF)TCUTelecomunicaçõesTelemarTransmissão de energia

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander