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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Sete Brasil apresenta plano de recuperação judicial e diz que vai precisar de US$ 5 bilhões em investimentos


	Sondas: em plano de recuperação, Sete Brasil disse que contratos com a Petrobras ainda são válidos
 (Petrobras/José Caldas)

Sondas: em plano de recuperação, Sete Brasil disse que contratos com a Petrobras ainda são válidos (Petrobras/José Caldas)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 07h37.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta segunda-feira (15):

Em dois anos, bancos elevam em R$ 54 bilhões as provisões contra calotes

Os quatro maiores bancos brasileiros (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Caixa) ampliaram em R$ 54 bilhões suas provisões para créditos duvidosos, que são, na prática, reservas contra calotes, nos últimos dois anos.

O crescimento foi de 60% entre os balanços do primeiro trimestre de 2014 até os do segundo trimestre de 2016. O total das provisões dos quatro bancos está em R$ 144 bilhões.

Sete Brasil precisa de US$ 5 bi em plano de recuperação

A Sete Brasil apresentou seu plano de recuperação judicial, que prevê US$ 5 bilhões em investimentos para que até 12 navios sondas sejam colocados em operação.

O presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Carneiro, disse que os contratos com a Petrobrás ainda são válidos e que foi aberta mediação para negociar com a estatal para que de 8 a 12 contratos sejam mantidos.

BNDES indica dois conselheiros para a Oi

O BNDES indicou dois novos membros para o conselho de administração da Oi, segundo fonte do jornal Valor Econômico. A ideia é acompanhar mais de perto a recuperação judicial da companhia.

O banco de fomento detém R$ 3,3 bilhões da dívida da Oi.

Saraiva reduz tamanho das lojas

A Saraiva está reduzindo o tamanho de suas lojas, inclusive devolvendo parte das áreas para os shopping centers para dminuir o custo de ocupação, de acordo com o Valor Econômico.

A empresa está adotando um plano de reformulação, refletindo a queda na demanda por produtos ligados às áreas de cinema e música (CDs e DVDs).

Fundos vão decidir se vendem ações na CPFL para State Grid

O fundo de pensão Previ deve acompanhar a sócia Camargo Corrêa e também vender para a State Grid sua participação na CPFL Energia, que hoje é de 29,4%.

Segundo o Valor Econômico, a oferta do grupo chinês é vista como oportuna e bastante atrativa.

Sabesp tem lucro líquido de R$ 797,5 milhões no 2º tri

A companhia de águas e saneamento do Estado de São Paulo, Sabesp, registrou um salto de 136% no lucro líquido no segundo trimestre na comparação anual, para R$ 797,5 milhões.

No acumulado do primeiro semestre, o lucro da estatal também mais que dobrou, refletindo a extinção do programa de descontos e a cobrança de sobretaxa para consumidores que não economizaram água.

Lucro líquido da Cemig cai 62% no 2º trimestre

A elétrica mineira Cemig teve lucro líquido de R$ 202,1 milhões no segundo trimestre, uma queda de 62,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado reflete, segundo a empresa, menores volumes vendidos para clientes industriais e a queda forte do PLD no mercado atacadista.

Interesses particulares travam ajuste fiscal, diz Ilan

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que interesses particulares estão travando a implantação de um ajuste fiscal efetivo.

"No coletivo todo mundo concorda, mas, quando chega no individual, colocam o interesse próprio antes. Se cada um se preocupar só com seu lado, o coletivo não sairá."

Câmbio não tem tanta relevância no momento, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o câmbio, por definição, é flutuante. "Em alguns momentos, ele pode ser mais volátil, ou mais estável, depende de uma série enorme de fatores", disse. 

"E eu acredito que o câmbio não é algo que no momento tenha tanta relevância, o que tem relevância é a tendência, e o movimento de câmbio é normal", avaliou.

Exportações para países do Mercosul caem de janeiro a julho

As exportações brasileiras para países do Mercosul caíram 13,9% de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados do Mdic compilados pela Folha de S.Paulo.

As exportações para a Venezuela tiveram a maior queda do período, de 62,6%. Para o Paraguai, caíram 20,4%; para o Uruguai, 13,4%; e para a Argentina, 1,8%.

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