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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Petrobras registrou lucro após três trimestres seguidos no vermelho, mas recuperação foi menor que o esperado por analistas


	Petrobras: paralisação das obras do Comperj afetou balanço da empresa
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: paralisação das obras do Comperj afetou balanço da empresa (Sergio Moraes/Reuters)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 07h49.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta sexta-feira (12):

Petrobras tem lucro após três prejuízos seguidos

Depois de três trimestres consecutivos no prejuízo, a Petrobras voltou a ter resultado positivo. No segundo trimestre, a petroleira registrou lucro de R$ 370 milhões.

O valor é 30% mais baixo do que o lucro registrado no 2º trimestre de 2015, impactado, principalmente, pelo impairment do valor do Comperj, que está com as obras paradas desde o ano passado.

Analistas esperavam que a empresa se recuperasse mais rápido - a média das projeções era de lucro de R$ 2,1 bilhões.

PDG reestrutura dívida e vai retomar obras paradas

A PDG anunciou na noite de quarta-feira que concluiu a renegociação de dívidas com os principais bancos credores, assinando contrato com Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e banco Votorantim.

Segundo o Valor Econômico, a empresa vai agora retomar as obras paradas e trabalhar para entregar os projetos em curso, após quase um ano de negociações.

Odebrecht contrata advogado especialista em reestruturação

A antes poderosa construtora brasileira Odebrecht SA, com R$ 110 bilhões (US$ 35,2 bilhões) em dívidas, contratou Eduardo Munhoz, sócio-fundador da E. Munhoz Advogados, para ajudar no “processo de reestruturação empresarial”.

A empresa, que enfrenta dificuldades para encontrar dinheiro para bancar os projetos que já estão em andamento, está vendendo ativos e o “diálogo com os bancos segue de forma positiva”, disse a Odebrecht.

Novo presidente do BB quer aumentar retorno de acionistas

O novo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, assumiu como missão elevar a rentabilidade da empresa. "Vamos retomar o nível dos nossos pares privados, essa será uma marca da nossa gestão", disse.

O desafio, no entanto, será grande. De abril a junho, o retorno sobre o patrimônio líquido para o acionista do BB ficou em 10,2%, bem abaixo dos números do Itaú (20,6%) e do Bradesco (17,5%).

BM&FBovespa tem prejuízo de R$ 114 milhões no 2º trimestre

A BM&FBovespa apresentou um prejuízo líquido de R$ 114,4 milhões no segundo trimestre deste ano, em comparação com lucro de R$ 318 milhões no mesmo período do ano passado.

O resultado negativo reflete, segundo a empresa, os custos provenientes da fusão com a Cetip e os efeitos contábeis da venda da fatia detida na bolsa americana CME.

Lucro da CPFL Energia mais que dobra no trimestre

A holding CPFL Energia teve um lucro líquido de R$ 240 milhões no segundo trimestre, com avanço de 166,1% ante o mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 902 milhões no período, alta de 30,2% na comparação anual.

Lojas Americanas tem lucro líquido de R$ 50,6 milhões

A varejista Lojas Americanas apurou lucro líquido de R$ 50,6 milhões no segundo trimestre, ante resultado positivo de R$ 17,3 milhões no mesmo período de 2015.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da controladora cresceu 27,7% na comparação anual, para R$ 452,7 milhões.

Prejuízo da Latam aumenta 85,2% no 2º trimestre

O grupo LATAM Airlines registrou um prejuízo líquido de US$ 92,075 milhões no segundo trimestre deste ano, montante 85,2% maior que o prejuízo de US$ 49,727 milhões contabilizado no mesmo intervalo de 2015.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização, depreciação) atingiu US$ 232,012 milhões, uma queda de 8% ante o resultado do segundo trimestre de 2015.

Fundos brasileiros atraem US$ 2 bilhões após Brexit

Os fundos brasileiros atraíram US$ 2 bilhões em investimentos depois que o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia, segundo levantamento da EPFR Global para o Broadcast, do grupo Estado.

Diante das inseguranças internacionais e das taxas de juros próximas de zero, cresce o apetite por risco, segundo analistas, o que torna o Brasil um destino atraente para investidores.

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