Yahoo: a expectativa é que a notícia seja divulgada antes da abertura do mercado financeiro (Karen Bleier/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 10h01.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (25):
Verizon deve anunciar hoje compra do Yahoo por US$ 4,8 bilhões
A Verizon Communications anunciará a compra dos principais ativos do pioneiro da internet, Yahoo. O acordo inclui os ativos imobiliários da empresa e parte de suas propriedades intelectuais serão vendidas separadamente. Já as participações no grupo chinês Alibaba e no Yahoo Japan ficarão com a empresa. Segundo o Valor Econômico, a expectativa é que a notícia seja divulgada antes da abertura do mercado financeiro.
CPFL vê momento para aquisições no setor elétrico
Com um novo presidente desde o começo de julho, André, Dorf, a CPFL Energia passa por um momento de transição, cujo foco é a consolidação do setor elétrico brasileiro. Segundo entrevista de Dorf para o Valor, a prioridade está nas oportunidades em distribuição e geração de energia.
O anúncio da Camargo Correa da venda da sua participação de 23,6% para chinesa State Grid foi bem vista dentro da CPFL, que pode ganhar um grande sócio, o que ajuda na estratégia de consolidação.
Sem teto para gasto, país terá alta de imposto, diz Henrique Meirelles
Em entrevista para a Folha de São Paulo, o ministro da Fazenda disse que, se o Congresso não aprovar a proposta do teto para os gastos públicos, só restará aumentar os impostos, assim como poderá ocorrer um aumento da taxa estrutural de juros e do risco país.
"Sem essa aprovação e posteriormente a da reforma da Previdência, certamente teremos um continuado aumento das despesas públicas obrigatórias e poderemos voltar a ter aumento de prêmio de risco", disse Meirelles.
Sobre a meta do déficit de R$ 170,5 bilhões, o ministro comentou que ela será cumprida e "Quem viver verá".
Siderurgia começa a reconquistar a bolsa, com destaque para a CSN e Usiminas
O setor de siderurgia teve uma nova onda positiva na bolsa no último mês. No ano, a Usimina e a CSN, junto com a Gerdau, ganharam R$ 16,3 bilhões em valor de mercado. Na comparação histórica, a alta das ações ainda não compensa as perdas recentes. Nesta década, as empresas perderam R$ 57 bilhões em valor de mercado.
No entanto, segundo o Valor Econômico, dados mostram uma melhora na demanda, com destaque para o desempenho dos fabricantes de aço plano, caso da CSN e Usiminas, cujo produto chegou a subir 5,5% sobre junho de 2015.
Eletrobras abre caminho para privatização de distribuidoras
O governo federal, acionista majoritário da Eletrobras, deu aval à privatização de seis distribuidoras de energia do grupo que atendem Estados do Norte e Nordeste do país, que deverão ser vendidas até dezembro de 2017, segundo comunicado da estatal com resultados de assembleia geral de acionistas realizada nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.
A venda das subsidiárias ocorrerá, contudo, apenas se as empresas receberem, da União ou por meio de aumento de tarifa, recursos financeiros para manter operações e fazer investimentos até que os negócios sejam concluídos.
O documento publicado após a assembleia ressalta, no entanto, que mesmo tendo a União aprovado essas medidas, isso não garante que os recursos solicitados pela Eletrobras sairão dos cofres públicos.
Petrobras aprova venda de controle de capital votante da BR
O conselho de administração da Petrobras aprovou a alteração do modelo de venda de participação em sua subsidiária BR Distribuidora, encerrando o processo competitivo que estava em curso e iniciando uma nova modalidade de venda.
O novo processo buscará parceiros com os quais a Petrobras compartilhará o controle da distribuidora, conforme antecipado ontem pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, numa estrutura societária que envolverá duas classes de ações - ordinárias e preferenciais - de forma que a Petrobras fique majoritária no capital total, mas com uma participação de 49% no capital votante.
"Será condição para a conclusão da transação que questões estratégicas para a Petrobras estejam adequadamente refletidas na estrutura da parceria", afirma a estatal em fato relevante.
Credores da Oi têm resistência da Aurelius à reestruturação
A Aurelius Capital Management, detentora de títulos da Oi, está tentando frustrar uma nova reestruturação de US$ 19 bilhões em dívidas proposta pelos maiores credores da empresa de telecomunicações.
O hedge fund se opõe a um grupo de cerca de 70 credores assessorado pelo Moelis & Co., que tenta reunir um número maior de investidores para aprovar seu plano após o fracasso de um esforço desse tipo, no início do ano. A disputa gira em torno dos títulos emitidos por subsidiárias da Oi, em particular a Telemar Norte Leste, que fornece serviços de telecomunicação em estados como Rio de Janeiro.
“O grupo Moelis tem sido um grupo obrigacionista da Telemar disfarçado para parecer um grupo obrigacionista da Oi”, disse Mark Brodsky, presidente do conselho da Aurelius, que tem sede em Nova York, por e-mail, na quinta-feira, após ser informado do novo esforço.
Hypermarcas tem alta de 59,1% no lucro líquido
A Hypermarcas registrou um lucro líquido de R$ 176,4 milhões no segundo trimestre de 2016, alta de 59,1% ante igual período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas foi de R$ 305,0 milhões, um crescimento de 26% na comparação anual.
PwC e Arnold Wald vão administrar recuperação judicial da Oi
O juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, nomeou a firma de auditoria independente PricewaterhouseCoopers e o escritório de advocacia Arnoldo Wald para administrar o processo de recuperação judicial da operadora de telecomunicações Oi.
Segundo a corte, os administradores terão que apresentar relatórios mensais individualizados quanto ao desenvolvimento das atividades das companhias do grupo envolvidos no processo, até o 15º dia do mês seguinte.
Todos os relatórios devem ficar à disposição dos credores e interessados.
Petrobras pagará R$ 15 milhões ao Comitê Rio 2016, diz fonte
A Petrobras pagará 15 milhões de reais ao comitê organizador da Olimpíada Rio 2016 para ajudar a amenizar o déficit de entre 400 milhões e 500 milhões de reais do órgão, disse à Reuters uma fonte ligada à estatal.
O acordo da Petrobras com o comitê Rio 2016 dará à estatal o direito de explorar a imagem de atletas que já contam com o apoio institucional da empresa a partir de agosto, mês da Olimpíada, quando o direito de explorar a imagem de atletas fica restrito a patrocinadores oficiais dos Jogos ou do Comitê Olímpico Internacional (COI).
“Estamos liberando 15 milhões para poder fazer ações do tipo como comprar banners e placas de publicidade, além de comprar o direito de imagem dos atletas do Time Petrobras durante a Olimpíada”, disse à Reuters uma fonte da empresa, sob condição de anonimato.