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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Banco do Brasil vai socorrer Correios com empréstimo de R$ 750 milhões, sem o qual a empresa não conseguiria sequer pagar os salários dos empregados


	Correios: empresa vai receber empréstimo do Banco do Brasil e ainda vai pedir R$ 6 bilhões ao Tesouro
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Correios: empresa vai receber empréstimo do Banco do Brasil e ainda vai pedir R$ 6 bilhões ao Tesouro (.)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 07h27.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta quinta-feira (29):

"Laudo não isenta Dilma", diz perito do impeachment

O laudo divulgado pela perícia no Senado na segunda-feira (27) não identificou ação direta da presidente afastada Dilma Rousseff no episódio das pedaladas fiscais, mas isso não significa que ela esteja isenta.

"A perícia não isenta ninguém de responsabilidade", afirmou um dos três peritos responsáveis pela análise à Folha de S.Paulo, explicando que não há como averiguar se "houve algum tipo de omissão".

BB vai socorrer Correios com R$ 750 milhões

O Banco do Brasil vai socorrer a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) com um empréstimo de R$ 750 milhões, segundo o Valor Econômico. A operação já foi aprovada pela diretoria e pelo conselho dos Correios.

Sem esse empréstimo, a empresa não teria dinheiro nem para honrar a folha salarial de seus 117 mil funcionários a partir de setembro.

Segundo O Estado de S. Paulo, os Correios ainda vão pedir R$ 6 bilhões ao Tesouro, referentes ao dinheiro que a empresa repassou à União nos últimos anos.

Petrobras e investidores pedem decisão rápida nos EUA

A Petrobras e os investidores pediram que o juiz responsável pelo processo contra a empresa nos Estados Unidos faça um "julgamento sumário" sobre algumas das acusações do caso, sem passar por júri popular.

De acordo com o Valor Econômico, os investidores alegam, por um lado, que a Petrobras não tem como negar que cometeu crimes associados à divulgação de dados enganosos para os investidores.

Por sua vez, a Petrobras justificia o pedido de decisão sumária afirmando que foi vítima de susposto esquema de corrupção e pagamentos indevidos.

Telefônica é a Empresa do Ano de Melhores e Maiores 2016

Quando o Grupo Telefônica começou a operar no Brasil, em 1996, suas metas eram bem diferentes das atuais: instalar telefones públicos, reduzir o custo de telefonia e sonhar com a oferta de celulares aos brasileiros.

Depois de uma série de desafios competitivos, mudança societária e saltos de atendimentos, a empresa é hoje a maior do setor com quase 100 milhões de clientes em 3.800 cidades do país. E é a Empresa do Ano de Melhores e Maiores 2016 de EXAME.

Tal como suas concorrentes, entende que seu desafio é atender bem e inovar, ainda mais com a tendência de faturar bem mais com dados que com serviços de voz, como no passado.

As empresas que foram destaque em Melhores e Maiores 2016

Para as 500 maiores e melhores companhias do país, bem como para todos brasileiros, o ano de 2015 foi desafiador.

A economia brasileira encolheu 3,8% no período e, depois de cinco anos de crescimento, as empresas tiveram uma queda de receita de 4,6%, enquanto suas dívidas subiram 12%.

Nesse cenário, os negócios melhor preparados, com visão estratégica de longo prazo e rápida adaptação às novas exigências do mercado foram os que conseguiram passar quase ilesos – e até melhores – pela crise. .

Nesta noite, a 43ª edição do Melhores e Maiores de EXAME premiou as 20 empresas que foram destaques no segmento em que atuam, além do Agronegócio, em um evento no Teatro Santander, São Paulo.

Kroton mantém oferta por Estácio inalterada, diz fonte

A Kroton Educacional não vai mudar a relação de troca proposta em sua oferta de aquisição da Estácio Participações, mesmo após o anúncio de uma oferta melhorada da Ser Educacional pela Estácio, disse uma fonte a par das negociações.

A proposta da Kroton contempla relação de troca de 1,25 ação de sua emissão para cada 1 ação da Estácio.

Uma pessoa diretamente envolvida nas nepociações disse à Reuters na terça-feira que a chance de ganhar o aval do Conselho de Administração da Estácio aumentaria de forma significativa se a Kroton subisse a relação de troca para entre 1,4 e 1,5 ação.

S&P reduz nota de Klabin para grau especulativo

A agência de classificação de risco Standard &Poor's reduziu a nota da fabricante de papel para embalagens e celulose Klabin para grau especulativo, mas elevou a perspectiva de negativa para estável.

A S&P cortou a nota de Klabin de "BBB-" para "BB+", um grau abaixo do nível de investimento.

Justiça do Rio aceita pedido de recuperação judicial da Oi

O juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fernando Viana, deferiu o pedido de recuperação judicial do Grupo Oi, formado pelas empresas Oi, Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart 4 e 5 Participações, Portugal Telecom e Oi Brasil, destacando a importância da empresa para a economia brasileira.

A Oi, quarta maior operadora de telefonia móvel do país, pediu proteção contra falência na semana passada e informou passivos de 65,4 bilhões de reais.

FMI afirma que "Brexit" afetará negativamente a Alemanha

A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) irá afetar negativamente o desempenho da economia da Alemanha e poderia obrigar uma revisão para baixo do Produto Interno Bruto (PIB) do país, indicou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na apresentação nesta quarta-feira do relatório do órgão sobre a economia alemã, a chefe da missão no país, Enrica Detragiache, afirmou que "as mudanças entre as duas maiores economias europeias não vão passar despercebidas".

Detragiache disse que o FMI está considerando revisar para baixo as previsões de crescimento da economia da Alemanha em 2016. Atualmente, o órgão prevê um avanço de 1,7%.

"Estamos vendo um novo país nascer", diz Meirelles

Henrique Meirelles disse que "estamos vendo um novo país nascer" e que não se preocupa em quanto tempo estará na cadeira.

O ministro da Fazenda falou na abertura da 43ª edição do Melhores e Maiores, premiação da revista EXAME realizada na noite dessa quarta-feira no Teatro Santander em São Paulo.

Ele começou sua fala apontando que os países que deram mais certo foram aqueles que souberam escolher quais problemas iriam atacar.

O problema maior do Brasil, na sua avaliação, foi a queda da confiança devido a uma “consciência da insustentabilidade do crescimento da despesa pública e da dívida”.

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