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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Empresa de logística de Eike Batista teria pago propina a Eduardo Cunha e ao vice-presidente da Caixa, segundo delação


	Eike Batista: empresa de logística teria pago propina a Eduardo Cunha e ao vice-presidente da Caixa em operação com debêntures
 (Douglas Engle/Bloomberg News)

Eike Batista: empresa de logística teria pago propina a Eduardo Cunha e ao vice-presidente da Caixa em operação com debêntures (Douglas Engle/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 07h21.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta quarta-feira (29):

LLX, de Eike, pagou propina à Cunha, segundo delator

O ex-vice presidente da Caixa Econômica Fábio Cleto afirmou em delação premiada que uma empresa de Eike Batista pagou propina a ele próprio e a Eduardo Cunha para obter recursos do FGTS.

Segundo a Folha de S.Paulo, trata-se da LLX, a empresa de logística do grupo de Eike, e a propina teria envolvido títulos de dívida (debêntures) da empresa.

Cleto teria recebido cerca de R$ 240 mil pela transação, mas não soube especifcar quanto teria sido pago a Cunha por não ter participado diretamente do pagamento.

Ao jornal, os citados negaram envolvimento com irregularidades.

Fatia do BB pode ser vendida com block trade, dizem fontes

O governo brasileiro está considerando vender fatia do Banco do Brasil por meio de um block trade no momento em que prepara a extinção do Fundo Soberano, de acordo com três pessoas familiarizadas com os planos.

O Fundo Soberano tem 105 milhões de ações, uma participação avaliada em R$ 1,64 bilhão de reais até segunda-feira, o que representa cerca de 10 por cento das ações em circulação do banco.

O governo prosseguiria com a transação assim que determinada faixa de preço fosse atingida, disseram as pessoas, evitando dar mais detalhes para evitar prejudicar a venda.

EAS vai retomar obra de navios da Transpetro

O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) entrou em acordo com a Transpetro e vai concluir a construção de oito petroleiros, cujo futuro estava incerto fazia seis meses.

Segundo o Valor Econômico, os contratos somam R$ 2,8 bilhões, e as negociações comeaçaram depois que o braço de logística da Petrobras apresentou, em dezembro do ano passado, uma proposta de cancelamento de 12 navios.

Volkswagen faz acordo nos EUA, mas recorre de multa no Brasil

A Volkswagen está contestando no Brasil uma punição de R$ 58,3 milhões pedida pelo Ibama e pelo Procon-SP, de acordo com o Valor Econômico, depois de ter acertado um acordo para pagar quase US$ 15 bilhões nos EUA pelo "Dieselgate".

A empresa se envolveu em um escândalo quando foi descoberto que a Volks instalou um software programado para fraudar testes de emissão nos veículos movidos a diesel.

Família Zaher se alia para controlar Estácio, diz fonte

A família Zaher, segunda maior acionista da Estácio Participações, assegurou empréstimos bancários e se aliou a um fundo soberano asiático para a oferta pelo controle da segunda maior empresa de educação superior privada do país, disse uma fonte.

Segundo a fonte, Bradesco e Santander Brasil ofereceram à TCA Investimentos, veículo de investimentos da família, financiamento necessário para a oferta.

Além do fundo asiático, outro investidor no Brasil também aceitou fazer parte da oferta dos Zaher, disse a fonte. O grupo liderado pela TCA apenas fará uma oferta pública se as propostas rivais pela Estácio apresentadas por Kroton Educacional e Ser Educacional não avaliarem a Estácio adequadamente, acrescentou a fonte.

Investidores processam OSX e OGPar em R$ 2 bilhões

A Nordic Trustee, que representa investidores que financiaram a construção da plataforma OSX 3, entrou com ação contra a OSX 3 Leasing (sociedade montada para a construção da embarcação) pedindo a execução de uma penhora de R$ 2 bilhões.

Segundo o Valor Econômico, o grupo ainda processa a OGPar, pedindo o pagamento de taxas de afretamento da plataforma, que são devidas há cerca de um ano e meio e somam US$ 150 milhões.

Dólar fecha na casa de R$ 3,30 pela 1ª vez em quase um ano

O dólar recuou mais de 2,5% e fechou na casa dos 3,30 reais pela primeira vez em quase um ano ontem, reagindo à recuperação dos mercados globais após duas sessões de mau humor com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE) e à perspectiva de que o Banco Central brasileiro não deve cortar os juros tão cedo.

O dólar recuou 2,61 por cento, a 3,3060 reais na venda, menor nível de fechamento desde 23 de julho de 2015 (3,2958 reais). A moeda norte-americana chegou a bater em 3,2998 reais na mínima do dia, queda de 2,79 por cento, recuando abaixo dos 3,30 reais no intradia também pela primeira vez desde julho do ano passado. O dólar futuro caía cerca de 2,65 por cento no fim da tarde.

Dívida de grandes produtores ameaça expansão da soja

Nas últimas duas décadas, os produtores do coração agrícola do país tomaram empréstimos de bilhões de dólares para transformar o cerrado em terra cultivável, parte da transformação do Brasil em um gigante exportador de alimentos.

Com a alta dos preços, as vendas de soja para ração animal e óleo de cozinha ao exterior se transformaram nas maiores do mundo.

Agora, o setor está sobrecarregado por uma montanha de dívidas, pelo excedente global de soja e pela recessão mais longa do Brasil em um século. Alguns produtores não contam com dinheiro suficiente para plantar ou estão cancelando planos de expansão.

Ilan mira centro da meta e corrige mercado

O novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, corrigiu parcialmente a visão dos investidores sobre a possibilidade de o BC retomar o corte dos juros nos próximos meses.

O mercado ainda vê cortes no segundo semestre, mas colocou mais fichas na aposta de que o alívio começará em outubro e reduziu a expectativa de redução em agosto, majoritária até ontem. Há quem pense que talvez nem haja corte de juros em 2016.

Senado quer ouvir Oi e Anatel sobre impacto de recuperação

O Senado aprovou convocar representantes da Oi e da Anatel para esclarecer possíveis impactos para clientes da operadora de telecomunicações após esta ter pedido de recuperação judicial na semana passada.

A audiência pública, pedida pelo senador Otto Alencar (PSD/BA), ocorrerá na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, mas ainda sem data marcada para acontecer, segundo a Agência Senado.

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