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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Michel Temer muda regra do setor elétrico por meio de Medida Provisória para facilitar a privatização de distribuidoras


	Energia elétrica: edital de privatização da distribuidora goiana Celg D deve sair ainda hoje
 (Getty Images)

Energia elétrica: edital de privatização da distribuidora goiana Celg D deve sair ainda hoje (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 07h01.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta sexta-feira (24):

Reino Unido decide sair da UE, e primeiro-ministro renuncia

Com 52% dos votos a favor e 48% contra, o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia (UE) depois de 43 anos.

Com o resultado, o primeiro ministro David Cameron anunciou que pretende deixar o cargo em outubro. Segundo ele, o Reino Unido precisa de nova liderança.

Temer adota medida para facilitar venda de elétricas

O governo interino de Michel Temer mudou as regras do setor elétrico por meio de Medida Provisória, em um movimento para tornar mais atrativa a privatização da Celg, de Goiás.

O edital de privatização deve sair ainda hoje, segundo o Valor Econômico. A MP facilita a venda de distribuidoras estatais e muda a estrutura da Conta de Desenvolvimento Energético.

Petros tem déficit de R$ 22,6 bi em 2015, diz Petrobras

A Petrobras informa que o Conselho Deliberativo da Petros aprovou, em reunião, a avaliação atuarial do Plano Petros Sistema Petrobras (PPSP) de 2015, com déficit de R$ 22,6 bilhões.

O déficit do Plano ficou acima do limite de tolerância estabelecido na Resolução nº 22/2015 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

Do déficit total do PPSP em 2015, segundo a legislação, deverá ser excluído o limite de tolerância denominado Limite de Déficit Técnico Acumulado (LDTA), de R$ 6,5 bilhões, resultando em um montante a ser equacionado de R$ 16,1 bilhões. Esse valor será dividido igualitariamente entre os patrocinadores (50%), a Petrobras, e os participantes e assistidos do Plano (50%).

Justiça pode determinar presidente da Usiminas

Em meio aos intermináveis embates judiciais entre a Ternium e a Nippon Steel, principais controladoras da Usiminas, a Justiça pode determinar um nome de fora da companhia para assumir a presidência.

Segundo o Valor Econômico, a juíza responsável pelo caso marcou uma reunião conciliatória para 11 de julho, depois que a Nippon questionou judicialmente a eleição de Sérgio Leite.

Política de preços do Extra gera embate no setor

A nova política de preços do Extra (maior braço de varejo do Grupo Pão de Açúcar) está gerando um embate entre os concorrentes e os fornecedores por melhores condições comerciais.

De acordo com o Valor Econômico, empresas como Procter&Gamble, Unilever, Nestlé, Ambev e Johnson & Johnson's aceitaram um acordo para vender produtos com descontos progressivos no Extra, mas agora concorrentes como Carrefour e Guanabara também querem aplicar a estratégia.

Oi tem condições de manter prestação de serviços, diz Anatel

Os consumidores atendidos pela operadora de telefonia Oi não precisam se preocupar com uma possível descontinuidade do serviço neste momento, pois a empresa tem recursos suficientes para garantir a operação nos próximos meses.

A informação é do conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Igor de Freitas, que acompanha de perto a situação da empresa, que entrou pedido de recuperação judicial nesta semana.

MP dá parecer favorável à recuperação judicial da Oi

O promotor de Justiça Márcio Souza Guimarães, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Massas Falidas do Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu parecer favorável ao processo de recuperação judicial da operadora de telefonia Oi, que compreende as sociedades Oi S.A, Telemar Norte Leste S.A, Oi Móvel S.A., Copart 4 Participações S.A., Copart 5 Participações S.A., Portugal Telecom International Finance B.V. (PTIF) e Oi Brasil Holdings Cooperatief U.A. (Oi Coop), as duas últimas com sede na Holanda.

A recuperação judicial é uma medida para evitar a falência adotada por uma empresa quando ela perde a capacidade de pagar suas dívidas.

CVM faz acordo sobre suspeita de "insider" na Prumo

Executivos da Oiltanking vão pagar R$ 143.735,60 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para evitar a abertura de um processo sancionador sob a acusação de uso de informações privilegiadas na negociação de papéis da Prumo Logística.

Uma investigação foi aberta pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), após a reclamação de um investidor no ano passado.

A denúncia apontou para o alto volume financeiro negociado antes da publicação de fato relevante, pela Prumo, em 3 de junho do ano passado, comunicando a assinatura de contrato para serviço de transbordo de petróleo no Porto do Açu com a companhia BG Brasil, com acordo de "take or pay" para utilização do terminal de petróleo por 20 anos.

Conversas entre Estácio e Unip não prosperam

Alvo de propostas de dois grupos educacionais, a Estácio Participações tentou sem sucesso aproximação com a Unip, enquanto a Ser Educacional prepara novos termos de sua proposta até o começo da próxima semana.

A Estácio informou ao mercado que seu segundo maior acionista e atual presidente-executivo, Chaim Zaher, teve conversas informais e preliminares com representantes da Unip, mas que elas não prosperaram e não foram discutidas no âmbito do Conselho de Administração.

O comunicado veio em resposta a uma consulta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o site da revista Exame ter publicado na véspera que Zaher e João Carlos Di Genio, fundador da Unip, estavam discutindo discretamente uma fusão das redes de ensino.

Acordo com Estados pode beneficiar municípios, diz Temer

O presidente interino Michel Temer disse que o acordo fechado entre o governo e os Estados para renegociar as dívidas com a União poderá beneficiar os municípios.

Após cerimônia para receber credenciais de embaixadores, Temer também voltou a negar a possibilidade de o governo interferir nas investigações da Operação Lava Jato, que apura um bilionário esquema de corrupção na Petrobras.

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