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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Odebrecht, Andrade Gutierrez e Cemig querem vender usina em Rondônia para empresas chinesas; no Brasil, Ultrapar quer comprar farmácias Big Ben e Liquigás


	Obras da Usina de Santo Antônio, em Rondônia: Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez querem vender empreendimento para chinesas
 (Germano Lüders/EXAME)

Obras da Usina de Santo Antônio, em Rondônia: Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez querem vender empreendimento para chinesas (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 08h31.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta sexta-feira (17):

Odebrecht, Cemig e Andrade negociam venda de Santo Antônio

A Odebrecht, a Cemig e a Andrade Gutierrez estão negociando na China a venda da hidrelétrica de Santo Antônio, segundo o Valor Econômico. Juntas, as três empresas detêm 51% da empresa que controla a usina.

Construída no rio Madeira, em Rondônia, a hidrelétrica é uma das cinco maiores do país e estaria sendo negociada com estatais chinesas, entre elas A China Three Gorges e a State Grid.

Após Ale, grupo Ultra quer comprar farmácias Big Ben e Liquigás

O grupo Ultra, dono da rede Ipiranga, está mirando a compra de ativos no país. Depois de adquirir a distribuidora de combustíveis Ale, agora o Ultra, por meio da Extrafarma, está negociando a compra da rede de farmácias Big Ben, que pertence à BR Pharma, do BTG Pactual.

Além disso, o grupo participa da disputa pela aquisição da Liquigás, empresa de gás de cozinha controlada pela Petrobras, segundo O Estado de S. Paulo.

Kroton vê espaço para melhorar oferta por Estácio, diz fonte

A Kroton Educacional, maior companhia de ensino superior privado do Brasil, está disposta a melhorar a oferta de compra da Estácio Participações e voltará a se reunir com o Conselho de Administração da concorrente ainda esta semana, em que vai tratar objetivamente do assunto, disse uma fonte próxima às negociações

"O mercado está pagando um prêmio pelas ações da Estácio que pressupõe uma relação de troca de 1,15 (papel da Kroton por ação da Estácio)", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.

"A Kroton sabe que vai ser necessário algum tipo de prêmio e é justo algum tipo de prêmio, com base no preço (das ações) em 1º de junho (véspera do anúncio da intenção de compra da Estácio)", disse a fonte.

Chaim Zaher assume presidência da Estácio, diz fonte

O segundo maior acionista e conselheiro da Estácio Participações Chaim Zaher está assumindo a presidência-executiva da empresa de ensino superior privado no lugar de Rogério Frota Melzi, disse uma fonte a par do assunto.

A troca no comando da Estácio acontece no momento em que a companhia é alvo de ofertas de aquisição pelas rivais Kroton Educacional e Ser Educacional.

CSN pode pôr em xeque renegociação de dívidas da Usiminas

A CSN pode dificultar uma solução definitiva para a renegociação das dívidas da Usiminas, em especial para os 75% do valor que já foram negociados, de acordo com o Valor Econômico.

O acordo com os bancos está condicionado à entrada de R$ 1 bilhão no caixa da Usiminas até 22 de julho. A CSN, no entanto, depositou em juízo R$ 179 milhões referentes a parte que tem direito de preferência no aumento de capital.

Só que a quantia está sob guarda da Justiça até que seja julgado o mérito de uma ação, aberta pela própria CSN, pedindo o cancelamento desta capitalização.

Siemens pagará US$1 bi à Gamesa por fusão, diz Bloomberg

A Siemens pagará cerca de 1 bilhão de dólares à espanhola Gamesa em um negócio para fundir os negócios na área de energia eólica de ambas as companhias, afirmou a Bloomberg em reportagem, citando fontes.

A Gamesa receberá os recursos como um dividendo especial da nova empresa de energia eólica gerada pela fusão, junto com uma fatia de 41 por cento no negócio como parte do acordo, disse a Bloomberg.

Mudança de governo não mudou presença na OMC, diz Azevedo

Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, considera que o momento político do Brasil, com a mudança de governo, não modificou a presença do país na OMC, nem nas suas posições no organismo, e justifica: “Na OMC, as negociações não param, continuam sempre e, mesmo em momentos de transição de governo. Temos eleições, cada dia tem um membro da OMC mudando o governo e as negociações continuam”.

Roberto Azevêdo justifica essa convicção dizendo que “O Brasil, até onde eu sei, pode ajustar a posição, a postura com relação a uma negociação ou outra, pode mudar de ideia sobre uma coisa ou outra, mas o engajamento e a apreciação não terminam nunca. As negociações estão avançando como sempre”.

Faturamento das lojas de conveniência cresceu 11,5% em 2015

Em ano fraco no varejo brasileiro, com queda de 4,3% no faturamento, as lojas de conveniência do País registraram uma alta de 11,5% em 2015.

Ao todo, as lojas faturaram mais de R$ 6 bilhões - uma alta de 284% em dez anos.

O desempenho do setor é um dos principais fatores que explica a disputa acirrada nas vendas de participações nas grandes redes distribuidoras de combustíveis, como a BR, da Petrobras, e a Alesat, que na última segunda-feira foi vendida para a Ipiranga por R$ 2,1 bilhões.

Governo anuncia 13 projetos de concessão, mas só 2 estão liberados

O secretário do Programa Prioritário de Investimentos, Moreira Franco, anunciou que vai levar para votação 13 projetos de infraestrutura: quatro rodovias, quatro aeroportos, três portos e duas ferrovias.

No entanto, segundo a Folha de S.Paulo, só dois dos projetos poderiam de fato terem editais lançados para leilão, o porto do Recife e uma rodovia entre Mato Grosso e Goiás.

Ministros alertam que dívida pode passar de 80% do PIB

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, juntamente ao texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece o teto de gastos, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) afirmam que o "Novo Regime Fiscal" busca reverter o quadro de "agudo desequilíbrio fiscal" em que o governo federal "foi colocado" nos últimos anos.

Caso nenhuma providência seja tomada, a dívida bruta pode ultrapassar o patamar de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) "nos próximos anos", alertam os ministros.

A situação dos últimos anos, com crescimento das despesas superior ao avanço das receitas e a assunção de outras obrigações, provocou um aumento sem precedentes da dívida pública federal, apontam Meirelles e Dyogo no documento.

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