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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Impacto de reajustes dos servidores foi divulgado errado pelo Ministério do Planejamento, e vai custar R$ 14,8 bilhões a mais que o estimado


	Reajustes: Ministério do Planejamento teve de corrigir valor do impacto dos reajustes dos servidores e acrescentar mais R$ 14,8 bilhões à conta
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Reajustes: Ministério do Planejamento teve de corrigir valor do impacto dos reajustes dos servidores e acrescentar mais R$ 14,8 bilhões à conta (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 07h54.

Confira as principais novidades do mercado desta terça-feira (14):

Teori manda investigações de Lula para Sergio Moro

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu encaminhar nesta segunda-feira, 13, todas as investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara federal de Curitiba.

No mesmo despacho, ele também determinou a anulação dos áudios interceptados por Moro envolvendo a presidente afastada Dilma Rousseff. Dilma foi captada em uma conversa com o ex-presidente em que o avisa sobre o envio de um documento.

Reajuste de servidor vai exigir mais R$ 14,8 bilhões

O custo dos reajustes de salários dos servidores vai custar R$ 67,7 bilhões, R$ 14,8 bilhões a mais do que o inicialmente estimado pelo Ministério do Planejamento.

O Valor Econômico questionou os números divulgados pelo Ministério no dia da aprovação da medida, e o governo teve de corrigir os números divulgados, que estavam errados.

Justiça aceita recuperação judicial da Sete Brasil

A Justiça do Rio aceitou o pedido de recuperação judicial da Sete Brasil, segundo a Folha de S.Paulo, mas deixando de fora as subsidiárias estrangeiras da companhia.

A Sete Brasil apresentou dívidas de R$ 19,3 bilhões, a maioria em mãos de instituições federais (R$ 5,3 bi com a Caixa e o Banco do Brasil, R$ 4,48 bi com o FGCN).

Com compra da Ale, Ipiranga ganha força e se aproxima da BR

Com a compra da rede Ale por 2,17 bilhões de reais, a Ultrapar vai fortalecer seu negócio principal, a Ipiranga, e acelerar a consolidação da marca em lugares onde ela ainda tem pouco espaço.

A transação aproximará sua fatia de mercado (hoje de 14,9%) à da líder BR Distribuidora, da Petrobras, (de 19,4%). A parcela correspondente à Ale é 3,1%, logo, juntas, elas teriam 18% do setor.

Os dados são do último boletim da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), divulgado em maio.

Conselho da Magazine Luiza aprova emissão de debêntures

O Conselho de Administração do Magazine Luiza aprovou a 6ª emissão de debêntures da companhia, por meio da qual pretende captar R$ 100 milhões.

A oferta será com esforços restritos e não precisará de registro de distribuição pública na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os títulos terão vencimento em 20 de junho de 2018 e pagarão aos investidores remuneração equivalente a 125,20% do Depósito Interfinanceiro (DI).

Petrobras vai propor redução de jornada e de salários

A Petrobras vai retomar as negociações com os empregados para implementar mudanças no acordo coletivo propostas no ano passado, ainda durante a presidência de Aldemir Bendine, segundo fonte da empresa ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A estatal quer reduzir a jornada de trabalho para 6 horas e os salários em 25%. Numa primeira tentativa, diante da resistência dos sindicatos, Bendine abandonou o plano.

Mas seu substituto, Pedro Parente, dá como certo que conseguirá promover as mudanças, que integram o programa de ajuste das finanças.

Ação de R$20 bi relacionada à Samarco foi extinta, diz Vale

A mineradora Vale informou que a Ação Civil Pública ajuizada pela Sociedade Humanitária Nacional (Sohumana) contra a Samarco Mineração e suas acionistas, a BHP Billiton Brasil e a própria Vale, na 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi julgada extinta, sem resolução do mérito, por sentença transitada em julgado.

A Ação Civil Pública ajuizada pela Sohumana, informada ao mercado pela Vale em 7 de dezembro de 2015, solicitava o pagamento de R$ 20 bilhões de indenização por danos ambientais e patrimoniais supostamente causados em acidente na barragem de Fundão da Samarco, em Mariana (MG), no ano passado.

FGV prevê retração de 3,5% do PIB em 2016

O Produto Interno Bruto deve fechar 2016 com uma queda de 3,5% e não 4% como previsto anteriormente.

A perspectiva foi apresentada hoje (13) pela coordenadora técnica do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), Silvia Matos, no Seminário de Análise Conjuntural de 2016, organizado pela entidade.

A projeção coincide com a expectativa divulgada mais cedo pelo Banco Central com base em pesquisa com instituições financeiras, que preveem retração de 3,6% do PIB este ano.

Com Isaac Sidney na diretoria, Copom volta a ter nove votos

Com a indicação do até então procurador-geral do Banco Central (BC) Isaac Sidney Menezes Ferreira para ocupar a diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania da autarquia, o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a contar com nove votos nos encontros do colegiado para deliberar sobre a taxa básica de juros (Selic).

O cargo que agora será ocupado por Isaac Sidney vinha sendo acumulado pelo diretor de Administração do BC, Luiz Edson Feltrim, desde junho de 2012.

Isaac Sidney fez especialização em Direito, com área de concentração em Direito Penal e Processual Penal, pela Atame-MT, com certificação pela Universidade Cândido Mendes, em Brasília.

Secretário do TCU afirma em comissão que Dilma violou a lei

Convidado para falar à Comissão Processante do Impeachment do Senado Federal sobre a edição dos decretos de créditos suplementares pela presidenta afastada Dilma Rousseff, o secretário de macroavaliação governamental do Tribunal de Contas da União (TCU), Leonardo Albernaz, disse que o governo deveria ter feito acompanhamento ao longo do ano de 2015 do cumprimento da meta fiscal para evitar a perda de controle das contas públicas e, ao não fazer isso, o governo Dilma violou a Lei Orçamentária, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Constituição Federal.

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