Bradesco: filha do fundador está processando Luiz Carlos Trabuco e outros sócios por desvio de patrimônio. (Adriano Machado/Bloomberg News)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2016 às 07h55.
Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (13):
Ultrapar, por meio da Ipiranga, compra Ale por R$ 2,17 bi
A Ultrapar Participações S.A. informa que sua subsidiária, a Ipiranga Produtos de Petróleo S.A., assinou contrato de compra e venda para a aquisição de 100% da Alesat Combustíveis S.A. e dos ativos que integram a sua operação (ALE), no qual a Ultrapar comparece como interveniente garantidora. O valor global da aquisição totaliza R$ 2,168 bilhões.
Novo presidente diz que Caixa não precisa de capitalização
O novo presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, afirmou em entrevista a O Estado de S. Paulo que a privatização do banco "está fora de qualquer escopo".
Occhi descarta até mesmo a abertura de capital da instituição, porque poderia tirar o caráter de atendimento social da Caixa e dificultar a prestação de serviços do governo.
Filha do fundador briga com sócios do Bradesco
A filha do fundador do Bradesco, Lia Maria Aguiar, está processando os sócios do banco, entre eles o atual presidente, Luiz Carlos trabuco, pelo que diz ser um desvio de seu patrimônio.
Segundo O Estado de S. Paulo, Lia começou a se preocupar com a retenção dos dividendos para aumento de capital e com um empréstimode R$ 2,6 bilhões para a NCF Participações.
Impasse com portugueses trava solução na Oi
A conversa da Oi com credores de sua dívida de R$ 52 bilhões evoluiu nas últimas semanas, mas enfrenta dificuldades por causa dos sócios portugueses da companhia, de acordo com o Valor Econômico.
A renegociação das dívidas em debate prevê que entre R$ 20 e R$ 25 bilhões do valor total sejam convertidos em participação acionária, o que diluiria a participação dos acionistas.
BB quer disseminar cartão em cidades menores
Para incentivar o uso de cartões como meio de pagamento em cidades com até 40 mil habitantes, o Banco do Brasil desenvolveu uma estratégia que oferece melhores condições a clientes e lojistas.
Os clientes que adquiriram cartões da bandeira Elo ganharam um ano de isenção de taxa de anuidade (R$ 117) e 20% a 30% de pontos no programa de fidelidade. Os comerciantes que aderiram ao projeto ficaram isentos da taxa de administração da maquininha por três meses.
Gastos do governo devem ter novo recorde este ano
As despesas do governo estão mantendo uma trajetória de alta e devem bater novo recorde este ano, segundo cálculos do Valor Econômico.
Excluindo as "pedaladas fiscais" de 2015, a despesa ainda deve subir 11,5% nominais, ou 2,3% em termos reais, para R$ 1,230 trilhão em 2016.
Empresários veem saída para a crise, mas esperam medidas
Empresários e associações produtivas ouvidos pelo Valor Econômico dão a entender que a economia brasileira já chegou ao "fundo do poço" e tende a se recuperar daqui para a frente.
No entanto, os empresários ainda estão cautelosos para aumentar o investimento e esperam medidas mais concretas por parte do governo para aplicar os planos de retomada.
Governo não avalia efeito de programas de isenção, diz TCU
Cinco dos principais programas de estímulo à indústria, baseados em isenção de impostos, vão consumir R$ 52 bilhões em recursos públicos até o fim deste ano, mas não estão exigindo a contrapartida dos investimentos das empresas, segundo o TCU.
De acordo com a Folha de S.Paulo, os técnicos concluíram que não é possível avaliar se os incentivos ajudam na política industrial ou só aumentam os lucros das empresas.
Moro chama Dilma como testemunha de Marcelo Odebrecht
O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, mandou comunicar a presidente afastada Dilma Rousseff que ela foi arrolada como testemunha de defesa do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht.
Moro mandou expedir ofício a Dilma solicitando a ela que responda se quer ser ouvida em audiência ou que lhe sejam encaminhadas perguntas por escrito, na forma do artigo 221 do Código de Processo Penal.
Boate gay em Orlando sofre maior tiroteio da história dos EUA
Um homem armado abriu fogo e matou 50 pessoas e deixou outras 53 feridas na madrugada de domingo em uma boate gay de Orlando, na Flórida, afirmou a polícia, em um ataque que autoridades norte-americanas classificaram como um "incidente terrorista".
O ataque foi o mais fatal decorrente de tiroteio em massa na história dos Estados Unidos, seguido pelo massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.