Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú: nomeação para o Banco Central em possível governo Temer já é praticamente certa. (Marie Hippenmeyer/Itaú Unibanco)
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2016 às 08h25.
Confira as principais novidades do mercado desta quarta-feira (11):
Impeachment será votado; mais de 50 senadores vão discursar
Cerca de 50 senadores haviam se inscrito para discursar na sessão do Senado que vai decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A previsão é que cada senador fale por 15 minutos, o que significa aproximadamente 12 horas de sessão. O presidente do Senado, Renan Calheiros também informou como será o rito de votação nesta quarta-feira.
Senado aprova cassação de mandato de Delcídio do Amaral
O Senado aprovou a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral por 74 votos a favor e uma abstenção.
Delcídio teve o pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar aprovado após um longo processo iniciado logo depois do senador ter sido preso, em novembro do ano passado, por obstrução da Justiça.
Ilan Goldfajn deve assumir BC de Temer
O economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, foi o escolhido de Michel Temer para comandar o Banco Central em eventual novo governo, segundo o Valor Econômico.
Entre as primeiras medidas do vice-presidente, que pode assumir o cargo se o Senado aprovar abertura de processo de impeachment contra Dilma, será a mudança da legislação das agências reguladoras.
Eletrobras terá que devolver R$ 7 bilhões a fundo
A Eletrobras terá que devolver R$ 7 bilhões ao fundo setorial Reserva Global de Reversão (RGR) em até 90 dias, conforme determinou a Aneel, encerrando uma disputa que durava mais de 15 anos.
A estatal, gestora do fundo, teria usado recursos dele para bancar dívidas de suas próprias empresas entre 1998 e 2011. A dívida original da Eletrobras era de R$ 2 bilhões.
Vale quer levantar até US$ 15 bi com venda de ativos
A Vale calculou que pode levantar até US$ 15 bilhões com venda de ativos até o final do ano que vem, sendo US$ 10 bilhões em ativos "core", considerados estratégicos.
A empresa espera a formação de uma joint venture no segmento de carvão, transação de ações preferenciais, fluxo de venda de metais, negociação de sete navios VLOC e alienação de ativos de energia.
PwC resiste a assinar balanço da Petros
A fundação de seguridade da Petrobras está com dificuldade para fechar o balanço, porque a empresa de auditoria PwC hesita em assinar o documento.
A Petros informou à Petrobras em janeiro que faltam US$ 6 bilhões em caixa para honrar compromisso firmado com os funcionários nos próximos anos. Parte do rombo decorre de perdas em investimentos no mercado financeiro.
Em crise, Oi decide cortar pagamentos em 12%
A empresa de telefonia Oi decidiu demitir cerca de 2 mil funcionários esta semana, o que representa 12% do pessoal da empresa e entre 15% e 20% da folha de pagamento.
Sem condições para honrar com o pagamento de títulos, a Oi está tentando negociar a dívida diretamente com credores para não ter que recorrer a uma recuperação judicial.
GPA tem prejuízo atribuível a controladores de R$59 mi
O grupo Pão de Açúcar teve prejuízo no primeiro trimestre, refletindo a desaceleração das vendas numa economia em recessão.
A maior varejista do país anunciou nesta terça-feira que teve prejuízo líquido atribuível a controladores de 59 milhões de reais no período, ante lucro de 192 milhões de reais um ano antes, informou a varejista nesta terça-feira. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 56,1 por cento, a 417 milhões de reais. A margem Ebitda caiu 3,2 pontos percentuais, para 2,3 por cento.
BTG lucra R$1,071 bi no 1º tri e supera estimativas
O BTG Pactual teve lucro líquido acima das previsões do mercado no primeiro trimestre, mostrando os resultados bem sucedidos do banco de investimentos para lidar com os desdobramentos da prisão de seu fundador André Esteves.
O grupo anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 1,071 bilhão de reais no período, alta de 25,4 por cento ante mesma etapa do ano anterior. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro de 980 milhões de reais.
Lucro da CCR sobe 24,4% no 1º trimestre, para R$ 247,5 mi
O Grupo CCR registrou lucro líquido de R$ 247,5 milhões no primeiro trimestre de 2016, o que corresponde a uma alta de 24,4% na comparação com o resultado reportado em igual etapa do ano anterior. O lucro líquido mesma base ficou em R$ 252,7 milhões, avanço de 2,9%, na comparação anual.
O critério "mesma base" exclui os novos negócios ainda não operacionais, em operação assistida ou que não era parte do portfólio da CCR em pelo menos um dos períodos de comparação (MSVia e Metrô Bahia). O critério também exclui a CCR Ponte, cujo contrato de concessão encerrou-se em 31 de maio de 2015. Adicionalmente, no lucro e nas comparações pró-forma, exclui Controlar, ViaRio e VLT.