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10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Economia chinesa desacelera em 2011; Inflação medida pelo IGP-10 desacelera em janeiro

Vale propõe US$6 bilhões de remuneração mínima a acionistas em 2012 (Agência Vale/Divulgação)

Vale propõe US$6 bilhões de remuneração mínima a acionistas em 2012 (Agência Vale/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 08h33.

São Paulo – Aqui está o que você precisa saber:

1 - Economia chinesa desacelera em 2011. A economia da China cresceu 9,2% no último ano, um ritmo considerado mais lento do que o registrado em 2010. Em 2009, a economia chinesa registrou 10,3% de crescimento. Nos últimos três meses de 2011, a China teve o crescimento mais lento dos últimos dois anos, com queda na demanda por exportações, provocada pelas turbulências na Europa e nos Estados Unidos.

2 - Cyrela provavelmente reduzirá meta. A Cyrela divulgou nesta segunda-feira que fez lançamentos de 7,9 bilhões de reais em 2011, o equivalente a 104 por cento do piso da faixa estimada pela companhia. "A ideia é ter uma revisão para baixo, muito, que já foi alvo de revisão para baixo em uma ocasião, é de lançamentos entre 8,7 bilhões e 9,8 bilhões de reais, com vendas de 8 bilhões a 8,9 bilhões de reais.

3 - Oito países da zona do euro devem emitir bônus esta semana. O mercado primário de bônus da Europa estará agitado esta semana. No total, oito países da zona do euro planejam emitir dívidas, além da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), o fundo de resgate temporário do bloco. Hoje, a França já acessou os mercados, levantando 8,59 bilhões de euros, e a Holanda também realizou leilão, no qual vendeu 3,21 bilhões de euros.

4 - Vale propõe US$6 bilhões de remuneração mínima a acionistas em 2012. O montante corresponde a 1,177095354 dólar por ação ordinária ou preferencial no mercado, a ser distribuído aos acionistas em duas parcelas nos dias 30 de abril e 31 de outubro de 2012, adicionou a mineradora no comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

5 - Inflação medida pelo IGP-10 desacelera em janeiro. A inflação medida pelo IGP-10 perdeu força no começo do ano, e subiu 0,08% em janeiro, após subir 0,19% em dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado de janeiro ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções (entre -0,17% e 0,19%), mas acima da mediana das expectativas (0,04%).


6 - Inflação no varejo tem alta de 6,2% em 12 meses. Os destaques foram as taxas de inflação mais intensas nos preços de Alimentação e de Educação, Leitura e Recreação. A aceleração na taxa do IPC-10, de dezembro do ano passado para janeiro deste ano (de 0,65% para 0,92%) foi causada principalmente por acréscimos nas taxas de variação de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo da inflação no setor. 

7 - Espanha supera demanda em leilão e registra yields menores. O país informou nesta terça-feira que vendeu 3,01 bilhões de euros em títuloscom vencimento em 12 meses, com rendimento de 2,049 por cento. No leilão anterior, o país havia vendido 3,44 bilhões de euros em títulos para o mesmo vencimento, com rendimento de 4,050 por cento. A demanda superou a oferta em 3,5 vezes, contra 3,1 vezes no leilão anterior.

8 - Para chefe do fundo de resgate, o euro não desaparecerá. O presidente do FEEF afirmou ainda que a redução de um grau, a "AA+", da nota de crédito do fundo pela agência Standard and Poor's terá poucas repercussões. "O euro não desmoronará", declarou Klaus Regling, acrescentando que a preocupação dos investidores sobre um eventual desaparecimento da moeda única não tem qualquer fundamento.

9 - Euro acelera alta após dado da Alemanha. Moeda disparou a US$ 1,28. É a maior alta mensal já registrada. O euro disparou a 1,28 dólar, a máxima do dia, representando alta de cerca de 1 por cento. O instituto ZEW informou que o índice de confiança econômica da Alemanha subiu a menos 21,6 neste mês, contra menos 53,8 em dezembro.

10 - BB vê Ibovespa a 67 mil pontos e estima recuperação da Petrobras. Analistas veem um melhor desempenho do índice a partir do segundo semestre do ano. “Para 2012, o Brasil tende a sofrer, inicialmente, as conseqüências de um menor crescimento global. Entretanto, passado o primeiro trimestre, já será notada certa recuperação, com os efeitos defasados das baixas anteriores da taxa Selic, da trajetória de declínio da inflação e com a recomposição de estoques pelas empresas”, destaca o relatório.

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