São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Berlusconi enfrenta votação decisiva e pressão por renúncia. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, sofre nesta terça-feira forte pressão para renunciar, num dia em que o Parlamento se reúne para uma votação crucial sobre finanças públicas, a qual poderá levar à queda de seu governo se um número suficiente de deputados de seu partido se voltarem contra ele. "Não estou saindo", era a manchete do jornal Il Giornale, fanaticamente pró-Berlusconi, de propriedade do irmão dele.

2 - Eurogrupo endurece com Itália para que cumpra metas. Os ministros da Economia da zona do euro exigiram do governo de Silvio Berlusconi o cumprimento de suas promessas para reduzir o déficit da Itália, e uma missão visitará o país na terça para avaliar o andamento dos compromissos assumidos por Roma em 26 de outubro passado, durante a última cúpula europeia, informou o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn.

3 - MMX tem prejuízo líquido de R$ 243,2 milhões no terceiro trimestre. No mesmo período do ano anterior, a empresa de mineração do investidor Eike Batista tinha alcançado um lucro líquido de 90,9 milhões de reais. As vendas de minério de ferro, contudo, avançaram 20% no período. O resultado financeiro líquido ficou negativo em 305,779 milhões de reais. O desempenho foi resultado da desvalorização do real frente ao dólar no período.

4 - Lucro da Usiminas no trimestre cai 70%, para R$ 154 milhões. A siderúrgica apresentou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) de R$ 343 milhões de julho a setembro, cifra 53% menor que a de R$ 735 milhões no terceiro trimestre de 2010. A margem Ebitda caiu de 22,7% para 11,5% em igual comparação.

5 - Multiplus anuncia joint-venture com canadense Aimia. A Multiplus assinou um acordo com a canadense Aimia para criar uma companhia de serviços de marketing de fidelização no Brasil, anunciou nesta terça-feira a companhia brasileira de redes de programas de fidelidade. Multiplus e Aimia terão fatia de 50 por cento cada na nova companhia, detalhou o fato relevante.

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6 - CCR anuncia desdobramento das ações. A empresa irá desdobrar as suas ações na proporção de 3 novos papéis para cada um existente, mostra um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No ano, os ativos têm uma valorização de 5,55%.

7 - S&P atribui grau de investimento para a Natura. Em comunicado, a agência afirma que a Natura tem apresentado fluxo de caixa forte, ao mesmo tempo em que sustenta baixa alavancagem. O rating poderá ser elevado se a empresa sustentar a forte lucratividade e relações de crédito, em linha com um perfil financeiro intermediário, mantendo liquidez adequada sob uma avaliação de risco Brasil mais favorável.

8 - Fleury fará emissão de até R$450 milhões em debêntures. A emissão será de até 45 mil debêntures nominativas, com valor unitário de 10 mil reais. As debêntures da primeira série terão prazo de cinco anos e as da segunda série terá prazo de sete anos.

9 - Índices europeus sobem após bons resultados de empresas. As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta terça-feira, após dois pregões de queda, com resultados positivos de companhias como a Vodafone ajudando a ofuscar parte da preocupação do investidor sobre a crise de dívida da zona do euro.

10 - Bolsa de Tóquio cai 1,3%, arrastada por Olympus. Uma forte queda nas ações da fabricante de máquinas fotográficas Olympus se refletiu em toda a Bolsa de Tóquio, que fechou em baixa, afetada também pelas perspectivas sombrias divulgadas por empresas do setor de chips de memória. O índice Nikkei 225 perdeu 111,58 pontos, ou 1,3%, e fechou aos 8.655,51 pontos.

Bônus: Hypermarcas perde R$ 7,5 bilhões em valor de mercado no ano. A empresa perdeu a confiança dos investidores e viu o seu valor de mercado derreter em 7,5 bilhões de reais apenas em 2011. A queda de 65,7% das ações é a maior da bolsa brasileira. Mais um capítulo dessa história foi contado na segunda-feira, quando ela publicou os resultados do terceiro trimestre.

Bônus 2: Para Armínio Fraga, Brasil está numa encruzilhada. Mesmo com boas perspectivas de crescimento no futuro, o ex-presidente do BC diz que o País registra níveis baixos de investimento, sobretudo público, e o nível de escolaridade precisa melhorar.