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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Marfrig anuncia medidas para reduzir custos e aumentar margens; S&P reduz nota da Espanha para AA- com perspectiva negativa

A semana fecha com as atenções voltadas para o encontro de ministros de Finanças e banqueiros centrais do G20 (Getty Images)

A semana fecha com as atenções voltadas para o encontro de ministros de Finanças e banqueiros centrais do G20 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 08h42.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Mercado mira G20 e bolsas sobem com resultados. A semana fecha com as atenções voltadas para o encontro de ministros de Finanças e banqueiros centrais do G20, que começa nesta sexta-feira em Paris, em especial eventuais progressos para uma solução da crise de dívida da zona do euro. O corte do rating da Espanha pela S&P na véspera, embora apenas tenha seguido o movimento da Fitch na semana passada, foi mais um alerta sobre os riscos envolvendo uma economia muito maior do que a Grécia.

2 - Marfrig anuncia medidas para reduzir custos e aumentar margens. O frigorífico afirmou em um comunicado ao mercado publicado ontem à noite que irá alterar funções administrativas, além de criar um centro de serviços compartilhados, construir um novo centro de distribuição e migrar a sede da empresa para São Paulo (hoje as decisões também são tomadas em Itajaí, SC). As ações têm uma queda de 54% na bolsa em 2011.

3 - S&P reduz nota da Espanha para AA- com perspectiva negativa‎. "Apesar dos sinais de resistência no desempenho econômico em 2011, vemos riscos destacados para as perspectivas de crescimento da Espanha devido à alta taxa de desemprego, duras condições financeiras, o nível ainda elevado da dívida do setor privado e a provável desaceleração econômica nos principais parceiros comerciais da Espanha", afirmou a S&P em comunicado.

4 - Klabin anuncia recompra de até 10% das ações preferenciais. Segundo o documento, a decisão de adquirir os 41,954 milhões de papéis vem após a consideração da cotação na bolsa. No ano, a Klabin acumula uma valorização de 3,2%, bastante acima do Ibovespa, que tem queda de 21%.

5 - Perenco pede cancelamento de registro de companhia aberta. A empresa, parceira da OGX Petróleo em cinco blocos exploratórios no Espírito Santo, informou na quinta-feira que o seu Conselho de Administração irá propor em assembleia o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).


6 - Fitch: 10 bancos europeus têm seu rating em observação. Segundo a agência, os bancos franceses possuem a maior exposição a papéis da Grécia, da Itália, da Irlanda, de Portugal e da Espanha - o chamado grupo dos PIIGS -, mas não sofreriam tanto se houvesse necessidade de novas baixas contábeis relacionadas aos bônus do governo grego. 

7 - S&P: rebaixamento do Santander não afeta Brasil. A agência informou que o rating BBB-, com perspectiva positiva, do Banco Santander (Brasil) SA não é afetado pelo rebaixamento do Banco Santander SA, com sede na Espanha. "O rating reflete a importante posição do banco no setor bancário brasileiro, suas bem diversificadas linhas de negócios e sua importância para a holding Banco Santander SA (rating AA-, com perspectiva negativa)", diz o comunicado da S&P.

8 - Déficit comercial da zona do euro aumentou 56% entre janeiro e agosto. A balança comercial da zona do euro registrou um déficit de 23,9 bilhões de euros entre janeiro e agosto, crescimento de 56% sobre os 15,3 bilhões do mesmo período do ano anterior, indicaram os dados divulgados nesta sexta-feira pelo escritório comunitário de estatística, o Eurostat.

9 - Ritmo recorde de ofertas é perdido com seca de emissões na crise. As companhias brasileiras venderam US$ 32,3 bilhões em títulos no exterior este ano, em comparação aos US$ 32,7 bilhões do mesmo período no ano passado, segundo dados compilados pela Bloomberg. Nenhuma empresa brasileira vendeu títulos no exterior desde 8 de setembro. As emissões de dívida corporativa nos Estados Unidos este ano já somam US$ 930 bilhões, acima dos US$ 900 bilhões emitidos em 2010.

10 - Soros nega estar por trás de protestos em Wall Street. As especulações ganharam voz nesta semana quando o radialista conservador Rush Limbaugh disse que "o dinheiro de George Soros está por trás" do movimento anticapitalista. Mas Michael Vachon, assessor de imprensa de Soros, disse que o bilionário húngaro-americano não "financiou os protestos direta ou indiretamente." 

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